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Dom Redovino completa 46 anos de sacerdócio

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Dom Redovino completa 46 anos de sacerdócio

A Rádio Coração parabeniza nosso Bispo dom Redovino pelo seu ANIVERSÁRIO PRESBITERAL, 46 anos de missão, completados nesta terça-feira, 09 de julho de 2013.


Dom Redovino Rizzardo

Filho de Antônio João Rizzardo e de Vitória Piletti Rizzardo, e irmão de Arnaldo, Walter e Nilse, Dom Redovino nasceu a 12 de abril de 1939, no interior do município de Bento Gonçalves, no Rio Grande do Sul, uma cidade de 100.000 habitantes, conhecida no Brasil e no exterior pela qualidade de seus móveis e de seus vinhos.
Até os cinco anos de idade, residiu no povoado de Rio Buratti, localizado num vale muito bonito, entre montanhas e parreirais, visto como “a Suíça brasileira”. Em seguida, acompanhou seus familiares, que se transferiram para um bairro da cidade. Seu pai empregou-se numa cantina de vinho, onde ficou praticamente até a sua morte, ocorrida em 1977, aos 61 anos de idade. Por sua vez, sua mãe faleceu em 1995, aos 83 anos de vida.
Com 11 anos de idade, iniciou sua caminhada rumo ao sacerdócio e à vida religiosa no Seminário São Carlos, em Guaporé, na Congregação dos Missionários de São Carlos. Completou os estudos eclesiásticos em São Paulo, na Faculdade de Teologia Nossa Senhora da Assunção, da Pontifícia Universidade Católica.
A 9 de julho de 1967, recebeu a ordenação sacerdotal em Paraí, das mãos do bispo de Caxias do Sul, Dom Benedito Zorzi.
Transcorreu os seus 33 anos de sacerdócio antes do episcopado nas seguintes atividades formativas, pastorais e administrativas:
o 1968/1969: vigário paroquial em Campos Novos, SC.
o 1970/1972: vigário paroquial em Sarandi, RS.
o 1972/1973: curso de atualização teológico-espiritual, em Roma.
o 1973/1977: diretor do Centro de Estudos Migratórios e Assessor do Setor de Migrações da CNBB, em Porto Alegre.
o 1977/1978: curso de demografia na Universidade “Sapenza”, em Roma.
o 1979/1989: mestre de noviços, em Passo Fundo e Sarandi.
o 1990/1992: arquivista geral da Congregação e aluno do curso de espiritualidade na Universidade “Teresianum”, em Roma.
o 1993/1998: superior provincial da Congregação dos Missionários de São Carlos, em Porto Alegre.
o 1999: “ano sabático” (período de renovação espiritual) na Mariápolis Ginetta, em Vargem Grande Paulista.
o 1999/2000: diretor do Centro de Espiritualidade de sua Congregação, em Guaporé.
Como membro de um clã familiar que conta com vários escritores, nos momentos livres, Dom Redovino ocupou e continua ocupando seu tempo em escrever. Seus primos Claudino e Nélson Piletti prepararam dezenas de textos escolares, sobretudo relacionados com a história geral e brasileira. Seu irmão Arnaldo, durante muitos anos desembargador do Estado do Rio Grande do Sul, publicou inúmeros livros sobre temas jurídicos.
Foi assim que, a partir de 1973, preparou uma dezena de livros sobre assuntos relacionados com a pastoral migratória, a sua Congregação e a história da imigração italiana no Rio Grande do Sul.
No dia 16 de dezembro de 2000, quando residia em Guaporé, foi chamado a Passo Fundo pelo bispo daquela Diocese, Dom Pedro Ercílio Simon, que lhe transmitiu o convite do Santo Padre – na época João Paulo II – para ser bispo coadjutor de Dourados. Apesar de pouco ou nada saber sobre a realidade que o esperava, achou que deveria responder afirmativamente, procurando ver na proposta a vontade de Deus. A notícia oficial foi publicada pelo Vaticano no dia 3 de janeiro de 2001.
A ordenação episcopal foi realizada em Guaporé, no dia 25 de março de 2001. Pouco depois, no dia 6 de abril, Dom Redovino tomou posse como bispo coadjutor de Dom Alberto Först. Com a renúncia de Dom Alberto, no dia 5 de dezembro de 2001, passou a ser o 5º bispo diocesano de Dourados.
Ao longo desse período, na Diocese de Dourados foram ordenados 19 padres diocesanos e oito religiosos. Foram criadas 12 paróquias. O boletim diocesano “ELO” foi transformado, primeiramente, num tablóide e, ultimamente, numa revista de 20.000 exemplares. Em 2007, foi celebrado solenemente o Jubileu de Ouro da Diocese, preparado pelas Santas Missões Populares em todas as paróquias.
Para fazer frente às necessidades pastorais, a Diocese foi enriquecida com a chegada de 7 Institutos religiosos femininos e 7 masculinos (dois destes, porém, já se retiraram). Foi assim que nasceram a Toca de Assis (para os moradores de rua) e o Mosteiro Santa Maria dos Anjos (de vida contemplativa).
A 1º de junho de 2011, a Diocese de Dourados foi desmembrada, dela nascendo a Diocese de Naviraí: 31 paróquias ficaram com Dourados e 19 com Naviraí.
Dentre as obras realizadas, destacam-se a reforma do Centro de Pastoral (com a construção de novos ambientes), da Cúria Diocesana, da cripta da catedral e do Santuário Diocesano de Nossa Senhora Aparecida (onde foi construído um grande Centro de Acolhida do Romeiro).
Muito ligado ao mundo da comunicação, Dom Redovino escreve todas as sextas-feiras em vários jornais e sites do Brasil, artigos que, no final de cada ano, são transformados em livros (até o momento, são sete). Graças à generosa colaboração de leigos e religiosos, nesse mesmo período surgiram, em Dourados, a Rádio Boa Nova, em 2003, e a Rádio Coração e a Rádio Imaculada Conceição, em 2005.
Outro sonho do bispo diocesano é a construção do Santuário do Sagrado Coração de Jesus, padroeiro da Diocese, projeto que está sendo levado adiante pela paróquia que o tem como orago.

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