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Não se deixe vencer pelas ilusões do mundo

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02/02/2016 12h

Não se deixe vencer pelas ilusões do mundo

Monsenhor Jonas Abib é o fundador da Comunidade Canção Nova e presidente da Fundação João Paulo II, mantenedora do Sistema Canção Nova de Comunicação, em Cachoeira Paulista (SP). É um dos religiosos que mais se destacou utilizando os meios de comunicação na ação evangelizadora da Igreja Católica, na América Latina. Autor de 48 livros, Cd´s e DVD´s, além de várias palestras em áudio e vídeo.

O diabo mostrou a Jesus as riquezas dos reinos deste mundo, para tentar seduzi-lo. Todo aquele que serve ao diabo ganha muitas coisas. Só que, infelizmente, com o passar do tempo, ele descarta a pessoa juntamente com tudo que lhe deu.

Adorar o diabo não é somente ficar de joelhos e fazer reverências diante dele. O diabo não está interessado nisso. O que ele quer de nós é que o sirvamos, servindo aos seus interesses, que entremos em seu jogo. Por isso, ele se agarra à nossa ambição.

O fato é que Satanás já atiçou demais a nossa carne e já lhe demos muita canja. O inimigo nos tem levado a pecar com os olhos, pelos ouvidos, pela língua, pelo tato. Desequilibrados, muitos perdem o controle de seus sentidos e se tornam presas fáceis de todo tipo de mal.

Preste atenção: um cavalo que está nas rédeas é uma maravilha! Sem rédeas é um perigo. São Francisco costumava chamar o seu corpo de “o meu burrinho”. Se ele conseguiu ser o que foi e o que é ainda hoje, foi porque soube colocar o “seu burrinho” nas rédeas.

Especialmente se a sua fraqueza reside na sexualidade, dome e adestre este “burrinho” com jejum toda semana. Domada e levada com rédeas curtas, nossa sexualidade é uma bênção: ela realiza o lindo projeto de Deus. Sem rédeas, logo ela se mostra desenfreada e se torna um contínuo perigo.

Esse modo de agir, porém, não vai mudar se não houver uma séria reação. É como o fenômeno da piracema, quando os peixes sobem contra a correnteza para fazer a desova lá nas nascentes. A subida é difícil, pois eles se deparam com pedras no percurso, se machucam, sangram, mas não param: é preciso subir!

Somos assim! Somos como os peixes na piracema: nesta subida, damos saltos para chegar lá, muitas vezes erramos, mas tentamos de novo, até conseguir. Vamos “sangrar” na subida, mas não estamos destinados a morrer na praia da baixaria deste mundo. Os que não lutam e deixam-se levar pela correnteza morrem… e geram morte.

Não ceda! Precisamos povoar céus novos e terras novas com homens e mulheres novos. Se você destruiu sua vida, Deus pode refazê-la, basta você permitir. Será um processo que não acontecerá em um estalar de dedos, pois será preciso passar pela moenda. Você precisará vencer a própria concupiscência e colocar rédeas em si, ser como Francisco de Assis, que rolou na neve e se jogou nos espinhos das roseiras para não pecar contra a castidade.

Seu irmão,

Monsenhor Jonas Abib

Monsenhor Jonas Abib

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