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A grande economia atual é também uma imensa ditadura

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A grande economia atual é também uma imensa ditadura

Depois de décadas, tendo a economia mundial ditada pelo capitalismo centralizado nos Estados Unidos e Comunidade Europeia, com a participação do Japão, hoje a grande vedete, pasmem, é um país socialista, ou melhor, comunista, é a China que dita as regras.

Exatamente os comunistas que são críticos ferrenhos do capitalismo, agora se rendem e promovem o capitalismo mais selvagem do planeta, porque além do capital que já impõe uma vida dura à população, o desrespeito ao meio ambiente, neste caso, ele é acompanhado de uma das mais férreas ditaduras de todos os tempos, que controla com mão de ferro a economia, a vida familiar, até o número de filhos, não permite a liberdade de expressão, por exemplo, usando dois milhões de pessoas para vigiar a internet, não permitindo acesso a informação que contradiga as ideias do Partido Comunista.

Especialistas denunciam que os produtos com preços acessíveis e muito competitivos no mercado internacional, além da competência chinesa, são também parte de um sistema de escravidão, que obrigam milhões de presos políticos, isto é, pessoas que discordam do comunismo, a trabalhar forçadamente para grandes empresas estatais e particulares.

Muitos analistas chegam a denunciar que as pessoas mais ricas do país dos mandarins, são aquelas que fazem parte do Partido Comunista, o único existente naquela nação, exatamente aqueles que prometeram uma China para todos.

Contudo, não é surpresa esta prática dos comunistas, já que depois da Perestroika, os antigos membros do Partido Comunista Russo, espalharam-se pelo mundo com os cofres cheios de dinheiro, aplicando nos mercados financeiros mundo afora. Analistas ainda afirmam que são estes mesmos que agora impulsionam o russo Vlademir Putin para uma reconquista do antigo território perdido, começando pela Ucrânia. É uma pena que na Rússia não tenha uma boa “Comissão da Verdade”, para que a exemplo do Brasil, se investiguem aqueles ditadores que mataram mais de 100 milhões de pessoas e surrupiaram as riquezas de seus povos no antigo bloco soviético, assim como seria salutar a mesma comissão na grande China, que desde 1949 é dominada por um só partido.
Embora os direitos humanos lutem em outros países e situações, pouco se diz sobre as atrocidades neste país, as nações democráticas se calem sobre a violação dos direitos individuais e coletivos do povo chinês. Ao contrário, todos se curvam ao seu poderio econômico e militar. Os conflitos na Colônia de Hong Kong, acostumada com a liberdade econômica e política, demonstram o jeito chinês de tratar aqueles que não concordam com o comunismo. Basta recordar o que aconteceu em 1989 na Praça da Paz Celestial, quando mais 100 mil estudantes, trabalhadores e intelectuais se uniram em marchas pacíficas pelas ruas de Pequim. Além de liberdade e reformas democráticas, os manifestantes também protestavam contra a corrupção e a inflação resultante da abertura econômica. Na ocasião, mais de 800 pessoas foram esmagadas pelos tangues do exército comunista.

Na atualidade, a China é o grande destino mundial de matéria prima bruta, comprada dos cinco continentes e depois vendida como produto industrializado. Para obter a matéria prima que possibilite a sua ascensão econômico-capitalista, financia muitas ditaduras na África, investe pesadamente na compra de terras naquele continente e na América Latina, sobretudo.

Esta é a nação que pode dar as cartas no jogo político, militar e econômico nas próximas décadas, ela concentra dois fatores complexos, por um lado é uma ditadura feroz, por outro um capitalismo selvagem. A se confirmar tais previsões, o que esperar da economia e dos direitos humanos nos tempos vindouros?

Pe. Crispim Guimarães

Pároco da Catedral de Dourados

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