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Controle das massas e uso da linguagem

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Controle das massas e uso da linguagem

Segundo Ferdinand de Saussure, em seu livro Cours de Linguistique Générale, a língua é uma instituição social, um sistema de valores. Esta afirmação está ligada uma visão mais sociológica e corrobora a versão mais política dada ao entendimento da língua.

Albert Eisntein faz uma severa advertência ao afirmar que, “A força desencadeada pelo átomo transformou tudo menos nossa forma de pensar”, o pensar que há muito usa a linguagem como meio de manipulação das massas. Segundo Alfonso López Quintás, o “exercício da manipulação das mentes tem especial gravidade hoje por três razões básicas: 1) Continua orientando a vida para o velho ideal de domínio, que provocou dois holocaustos mundiais. 2) Impede de se dar uma reviravolta para um novo ideal que seja capaz de levar à plenitude de nossa vida. 3) Incrementa a desordem espiritual de uma sociedade que perdeu o ideal que perseguiu durante séculos…”.

Quem acompanha a imprensa e procura, ao mesmo tempo, outros meios independentes, observou uma série de notícias sobre as espionagens do Governo dos Estados Unidos, o que denota uma invasão da liberdade sem precedentes. No entanto, pensadores independentes, isto é, aqueles que não estão atrelados às elites globalistas, têm denunciado os planos das mesmas elites para estabelecer uma Nova Ordem Mundial, através da “educação” e do controle da mente, inclusive usando a religião como meio, o que se configura através da “linguagem da liberdade” e dos direitos a tudo, sem observar subliminarmente os deveres.

O manipulador deseja vencer sem convencer, seduzir para que se aceite o oferecido sem dar razões, ele não fala à inteligência, não respeita a liberdade, embora use como pano de fundo a mesma linguagem da liberdade, mas na realidade atua astutamente para que as pessoas tomem decisões que favoreçam seus propósitos e não o bem dos indivíduos em si.

Para quem pensa que este fato é novo, engana-se redondamente, é algo anterior aos dois últimos séculos, pois o próprio Emanuel Kant, filósofo medieval, já o previu na sua linha de pensamento, quando salientava uma paz perpetua, através de uma entidade que abrigasse o mundo todo.

Uma Europa unificada já era uma ideia do século XVII, por exemplo. Porém, a nova Ordem Mundial no século XX adquire instrumentos poderosos para implantação de seus projetos, a economia e seus organismos de controle: Fundo Monetário Internacional (FMI), Banco Mundial, Organização das Nações Unidas, etc., estes organismos deveriam desempenhar um papel benéfico à sociedade mundial, mas, muitas vezes, conduzidos por interesses de grupos, pessoas e ideologias, sobrepõem os seus interesses aos das pessoas, no entanto, a linguagem não demonstra isso.

O controle da mente, que nos reporta logo à psiquiatria e a psicologia, surgiu não de Freud e Yung, mas segundo alguns autores, a partir do pensamento deles, foi usado por muitos institutos e organismos internacionais, muitas vezes, a própria educação serviu e serve a esta ideologia. Desde Fernando Henrique Cardoso a educação brasileira serve ao Estado, que por sua vez serve a Ordem Mundial, por meio do controle mental: um governo, uma língua, o consumismo. O Estado promove uma orientação, os professores têm uma missão não educativa, mas de ser formadores de uma “ideia”, que na realidade é uma ideologia, age para transformar do modo que quer a Nova Ordem, o professor não pode ter ideias próprias, também o médico. Qual professor pode dizer o que pensa na escola e na universidade, sem ser perseguido, quando discorda da cartilha do governo? Qual o médico pode usar da objeção de consciência para não promover o aborto, a partir da nova Lei sancionada pela Presidente da República, sem sofrer restrições?

As classes menos favorecidas, segundo esse conceito, devem ser treinadas para aceitar sua condição de controle, as crianças devem ser doutrinadas pelo Estado e não educadas pelos pais. É uma escravidão, um totalitarismo sem que as pessoas saibam que vivem deste modo.

O controle da mídia é bem claro a serviço da Nova Ordem Mundial, a imprensa, só para esclarecer, está anestesiada em relação aos protestos seguidos de vandalismo, a polícia e as instituições são colocadas contra a parede, se age é autoritária, se não age não protege o cidadão, não estou falando aqui nas manifestações legitimas, das quais fiz parte. No Rio de Janeiro, durante a Jornada Mundial da Juventude, os católicos foram brutalmente desrespeitados, quando seus símbolos foram ultrajados, se um católico tivesse ousado falar contra um símbolo destes que protestavam, não tenho dúvidas que o alarde teria tomado conta do noticiário.

Quem se apossa da linguagem, infelizmente, determina a ação da sociedade, não é assim que se apresentam os candidatos durante as campanhas políticas, quando todos se dizem honestos e que irão transformar o mundo?

Pe. Crispim Guimarães

Pároco da Catedral de Dourados

[email protected]

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