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Guerra à Igreja

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Com este, “ONU declara guerra a Igreja”, o autor Massivo Introvigne, escreveu um artigo pertinente sobre as declarações feitas pelas Nações Unidas no último dia cinco Fevereiro, segundo o mesmo, a tal declaração é a prova de como os erros de alguns membros da Igreja são usados como desculpa e como porrete para atacar a Instituição.

O documento do Comitê, para Direitos da Infância das Nações Unidas demonstra claramente o desejo excessivo de ingerência das Nações Unidas nos assuntos internos dos estados subscritores, dentre eles o Vaticano.

Neste Cômite formado por dezoito membros, eleitos por Estados que aderiram à Convenção, cujas recomendações não são juridicamente vinculantes, tem, “para que se tenha uma ideia, um dos membros nomeado pelo governo da Síria e outro pela Arábia Saudita, países que não são exemplos dos Direitos Humanos em geral, muito menos dos direitos de meninos – e meninas – em especial”, e da prefeita de Lima, Peru, Susana Villarán, conhecida por travar constantes polêmicas com os bispos daquele país, por defender tudo que vai contra a doutrina católica.

O perfil do documento ataca a Igreja dizendo que ela não trata com o devido rigor os casos de abusos sexuais contra menores cometidos por eclesiásticos, a Igreja já adotou uma linha dura, segundo Massivo, que deveria ser inclusive seguida por outras instituições, mas dado momento, trechos do documento revelam sua verdadeira intenção, que é subjugar a doutrina católica intervindo no seu ser. Por isso, critica a Igreja por não acreditar que certas uniões sejam o lugar apropriado para se criar uma criança, por não adotar a linguagem da ideologia de gênero e falar de complementariedade entre os sexos masculino e feminino, por fim, exige que um Estado independente se submeta a ONU, ao dizer, “queremos que a Santa Sé certifique-se de que uma interpretação da Escritura que não justifica a punição corporal se reflete na doutrina da Igreja e […] seja incorporada no ensino e na educação teológica”. A Igreja não defende nenhuma punição corporal, a chamada pena que se dá depois do Sacramento da Confissão não leva em conta castigo físico, jejum, não é castigo corporal, se for, o que dizer das dietas…?
Porém, é revelador como o Comitê se arroga o direito de ditar para a Igreja, como a Sagrada Escritura deve ser interpretada.

O chamado relatório, louva medidas introduzidas pela Santa Sé em 2013, mas faz questão de não mencionar as anteriores, “numa tentativa equivocada de opor o Vaticano quando sob o pontificado do Papa Bento XVI ao atual, que é o do Papa Francisco. Acima de tudo, eles se esquecem de dizer que as medidas punitivas adotadas têm funcionado, e podem ser de fato um modelo para outras instituições que têm os mesmos problemas de abuso de crianças e que são muito menos rigorosas do que a Santa Sé para combatê-los”. Neste caso, sugiro o livro, deste mesmo autor, jornalista, recém-publicado em parceria com o psicólogo Roberto Marchesini, com o título “Pedofilia. Uma batalha que a Igreja está ganhando”, onde é possível encontrar informações numerosas e precisas.

Um tema presente no relatório, depõe contra o mesmo, porque ao invés de ser a favor da criança é exatamente contra. O Comitê, “requer urgentemente que a Santa Sé reconsidere a sua posição sobre o aborto e modifique o Canon 1398, do Código de Direito Canônico, com a finalidade de precisar em quais circunstâncias o aborto deve ser permitido.” Ora, o aborto não é, nunca foi e nunca será a favor da criança. Sugere que a Santa Sé deve “garantir que os adolescentes tenham acesso à contracepção”. Este documento, no entanto, é a prova de que algumas instituições querem impor à Igreja Católica e “com urgência” a mudança de sua doutrina no que diz respeito a temas que passam somente por “especialistas”, politicamente corretos carregados de suas ideologias pagãs.

“Em 18 de novembro de 2013, citando o romance ‘O senhor do Mundo’, de Robert Hugh Benson (1871-1914), o Papa Francisco denunciou a tentativa totalitária de impor à Igreja a hegemonia global do pensamento único. Os poderes constituídos – que certamente incluem comitês de certas organizações internacionais – são contados, disse o Papa, exigindo que precisamos ser como todos os outros, temos que ser mais normais, como todo mundo, com este progressismo adolescente. Então, infelizmente, segue a história : ‘para aqueles que não se adaptam ao pensamento único que é chegado, como nos tempos dos antigos pagãos, é imposta a pena de morte, os sacrifícios humanos” . Está errado quem pensa que isso é coisa de um passado distante: ‘Mas vocês – disse o Papa – pensam que hoje não são feitos sacrifícios humanos? Se fazem muitos e muitos ! E existem leis que os protegem’.”

Este texto jornalístico supracitado, encontra-se publicado na integra em “La Nuava Bussola Quotidiana”.

Pe. Crispim Guimarães

Pároco da Catedral da Diocese de Dourados.

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