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O anunciado e não acreditado

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Muitos integrantes do atual governo beberam na fonte do regime cubano que, há mais de 50 anos no poder, tornou o povo da “Ilha prisão” um dos mais sofridos do mundo, embora a propaganda diga o contrário. Incontáveis foram os alertas que a proximidade de vários políticos brasileiros que, inclusive, fizeram lá treinamentos, levaria a uma interferência comunista nas nossas instituições. Sim, porque se alguém desconhece, Cuba é um país comunista, não é democracia!
Cuba nunca recebeu uma repreensão do governo brasileiro nos últimos 10 anos, apesar de saber que é grande a perseguição política que mantém no cárcere aqueles que se opõem ao Partido Comunista. Mas o nosso governo banca de democrático para condenar aqueles que respeitam suas constituições. A farsa caiu quando anunciaram o desejo de contratar seis mil médicos cubanos. A proposta é apresentada como capaz de resolver o problema da saúde em nosso país nos lugares mais pobres.

Vamos aos fatos: se o sistema de saúde pagasse bem aos nossos médicos, estes não se recusariam a trabalhar nas regiões menos favorecidas. A desculpa é que os médicos cubanos são abnegados, vão ganhar pouco e não onerarão o povo brasileiro. Pois bem amigos, saibam que, de fato, os médicos cubanos ganharão pouco, mas os Castros, aquela família capitalista que submete o povo ao comunismo e há mais de cinquenta anos domina a Ilha, estes ganharão, e muito, e o povo brasileiro pagará mais que aos nossos médicos. É assim que funciona na Venezuela, o modelo a ser seguido no Brasil: “Fidel e companhia cobram milhares de dólares ao mês por cada médico cedido à Venezuela. No entanto, estes médicos recebem aproximadamente R$ 560,00 mensais na Venezuela, mais uma ajuda de R$ 92 reais para a família, pago diretamente em Cuba. Informações calculam que já são 45 mil médicos que geram uma receita anual para a ditadura dos Castros de alguns bilhões de dólares por ano”. No Brasil, ao dólar de hoje, cada médico cubano poderia custar em média R$ 23 mil mensais, mas ficaria pessoalmente com o equivalente a um salário mínimo por mês, o restante iria para a ditadura Cubana. Será que um médico brasileiro não iria trabalhar nas áreas pobres se o nosso governo oferecesse R$ 23 mil Reais mensais?

Estes médicos cubanos não virão só como profissionais da saúde, mas como agentes de um sistema que aos poucos está se instalando na América Latina, serão agentes de Fidel, como são na Venezuela. Não por acaso, o país vizinho sofre com as milícias armadas, agora uma das nações mais violentas do mundo. A jornalista Graça Salgueiro, profunda conhecedora do regime de Cuba, constatou que, dos seis anos do curso de medicina naquele país, três são dedicados para o estudo do marxismo-leninismo, como materialismo dialético, materialismo histórico e ainda história do movimento operário cubano e da “revolução de Fidel”. Como um país de 11 milhões de habitantes pode exportar tantos médicos?

Por que o Brasil não agiliza para que os diplomas dos médicos brasileiros formados em outros países sejam convalidados e ofereça um salário de R$ 23 mil, ou quem sabe mais, pois são brasileiros e poderiam, como filhos da Pátria, ser mais valorizados?

Em Cuba há uma doutrinação comunista, os médicos que ali se formaram não podem pensar diferente, aprendem sobre o aborto, a eutanásia e a serem contrários ao cristianismo, pois comunismo não admite “outra religião”, a não ser o culto aos seus chefes políticos. Se pudessem pensar diferente estariam presos, jamais poderiam exercer funções dentro e fora de seu país. No Brasil, certamente, os médicos cubanos não só cuidarão da saúde do nosso povo. Sua principal função será doutrinar a nossa população, e um médico no interior – para o povo, ele é “deus”. Temos que exigir que o dinheiro desviado para Cuba seja aplicado nos nossos médicos e que o Governo trabalhe para regularizar os diplomas daqueles que se formaram em medicina em outros países, como Paraguai, Espanha, Portugal e na Bolívia, onde muitos brasileiros estudaram, principalmente, em Santa Cruz de la Sierra.

Pe. Crispim Guimarães

Pároco da Catedral de Dourados.

[email protected]

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