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Vem pra rua

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30/09/2016 07h29

Vem pra rua

Por : Pe. Crispim Guimarães

Esta chamada reuniu milhões de pessoas não faz muito tempo, e constitui um dos Movimentos de massa que mais mobilizou pessoas na história recente do país. Pois bem, dia dois próximo, é chegada a hora do verdadeiro VEM PRA RUA, ou melhor, VEM PRA URNA, talvez na história brasileira nunca foi tão importante a participação popular. As eleições municipais deste ano se revestem de um simbolismo inovador, marcado pela exigência do combate à corrupção.

A justiça tem desempenhado um papel importantíssimo para implementar esta mudança, mas não se deve deixar na mão do poder estatal algo que fundamentalmente cabe ao povo, e o povo age especialmente pelo voto que pode mais diretamente provocar mudanças, trazendo renovação nos agentes políticos, e depois, como atos posteriores conexos, acompanho por meios de conselhos e outros organismos, além da imprensa, implementar e sustentar os processos de transformação.

De nada adianta reclamar, gritar, fazer passeatas, e no dia de votar, portanto, dia de mudar realmente, escolher pessoas que nada trazem de inovações, ao contrário, representam a velha política: administram para um pequeno grupo que pensa em si mesmo, que olha o bem público como patrimônio privado, que tem passado comprometido com escândalos, e ligações com setores duvidosos.

A eleição municipal é fundamental para o processo democrático porque está ligada com o cotidiano da população, é o prefeito que tem o contato mais direto com o cidadão, são os vereadores que sentem os anseios das pessoas que os elegeram. Mas isso, só surtirá efeito se houver por parte dos eleitos, no caso prefeito: competência, conhecimento do município e seus problemas, o que engloba a realidade do povo, especialmente dos pobres; honestidade, para não fazer da prefeitura (que é a casa dos munícipes, onde os recursos devem ser revertidos para os mesmos) um quintal da sua casa, administrando os bens do povo como se fossem seus e de seus aliados.

Os vereadores devem ser idôneos, porque serão responsáveis pela lisura da fiscalização das ações administrativas, proporcionando que os planos aprovados apliquem os recursos destinados aos seus fins, além de propor leis que favoreçam melhorar a vida da população.

O povo que ainda vota por cesta básica, dinheiro e outros benefícios ou que recebe favores como remédios, entre outros, fazendo parecer que tais candidatos serão defensores de um município melhor, não está contribuindo em nada para mudanças substanciais. Não demorará muito, milhões voltarão às ruas para gritar contra os corruptos, mas deverão gritar contra si mesmos que não souberam escolher.

Aos católicos, já que somos do mesmo rebanho, chamo-os à consciência, seremos cobrados diante Deus pela omissão, se não escolhermos os melhores, ou seremos cobrados igualmente diante da adesão, votando naqueles que não estão comprometidos com os valores da verdade e da ética.

A história costuma cobrar caro os erros cometidos pela coletividade, e o faz no atraso educacional, econômico, etc.! Eleição é a decisão coletiva mais séria que uma sociedade pode tomar, se não é realizada com discernimento, demonstra o grau de descaso dos cidadãos com seu Município, Estado ou País. Domingo é dia de manifestar o amor pela nossa CASA. Vem pra rua, vote consciente!

Pe. Crispim Guimarães

Pároco da Catedral de Dourados

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