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24/04 – A Igreja celebra : São Fidélis de Sigmaringa

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24 de abril

São Fidélis (Fiel) de Sigmaringa, buscava ser fiel à vontade de Deus

O santo de hoje nasceu em Sigmaringa (Alemanha) no século XVI. Seu nome de batismo era Marcos Rei. Era dotado de grande habilidade com os estudos. Marcos era um cristão católico, tornando-se mais tarde um conhecido filósofo e advogado. Porém, havia um chamado que o inquietava: a consagração total a Deus, a vida no ministério sacerdotal.

Renunciando a tudo, entrou para a família franciscana, para os Capuchinhos. Enquanto noviço, viveu um grande questionamento: se fora do convento ele não faria mais para Deus, do que dentro da vida religiosa. Buscou então seu mestre de noviciado que, no discernimento, percebeu que era uma tentação.

Passado isso, ele se empenhou na busca pela santidade. Seu nome agora se tornou “Fidélis” ou “Fiel’. E buscou ser fiel à vontade de Deus. Estudou Teologia, foi ordenado e enviado à Suíça para uma missão especial com outros irmãos: propagar a Sã Doutrina Católica.

São Fidélis dedicou-se totalmente em iluminar as consciências e rechaçar as doutrinas que combatiam a Igreja de Cristo.

Depois de uma Santa Missa, com cerca de 45 anos, teve o discernimento de que estava próxima sua partida. Fez uma oração de entrega a Deus e, logo em seguida, foi preso e levado por homens que queriam que ele renunciasse à fé.

Fidélis deixou claro que não o faria, e que não temia a morte. Ajoelhou-se e rezou: “Meu Jesus, tende piedade de mim. Santa Maria, Mãe de Deus, assisti-me”. Recebeu várias punhaladas e morreu ali, derramando seu sangue pela Verdade, por amor a Cristo e Sua Igreja.

São Fidélis, rogai por nós!


Leitura


Leitura(Atos 3,11-26)

3 11 Como ele se conservava perto de Pedro e João, uma multidão de curiosos afluiu a eles no pórtico chamado Salomão.

12 À vista disso, falou Pedro ao povo: “Homens de Israel, por que vos admirais assim? Ou por que fitais os olhos em nós, como se por nossa própria virtude ou piedade tivéssemos feito este homem andar?

13 O Deus de Abraão, de Isaac, de Jacó, o Deus de nossos pais glorificou seu servo Jesus, que vós entregastes e negastes perante Pilatos, quando este resolvera soltá-lo.

14 Mas vós renegastes o Santo e o Justo e pedistes que se vos desse um homicida.

15 Matastes o Príncipe da vida, mas Deus o ressuscitou dentre os mortos: disso nós somos testemunhas.

16 Em virtude da fé em seu nome foi que esse mesmo nome consolidou este homem, que vedes e conheceis. Foi a fé em Jesus que lhe deu essa cura perfeita, à vista de todos vós.

17 Agora, irmãos, sei que o fizestes por ignorância, como também os vossos chefes.

18 Deus, porém, assim cumpriu o que já antes anunciara pela boca de todos os profetas: que o seu Cristo devia padecer.

19 Arrependei-vos, portanto, e convertei-vos para serem apagados os vossos pecados.

20 Virão, assim, da parte do Senhor os tempos de refrigério, e ele enviará aquele que vos é destinado: Cristo Jesus.

21 É necessário, porém, que o céu o receba até os tempos da restauração universal, da qual falou Deus outrora pela boca dos seus santos profetas.

22 Já dissera Moisés: ‘O Senhor, nosso Deus, vos suscitará dentre vossos irmãos um profeta semelhante a mim: a este ouvireis em tudo o que ele vos disser.

23 Todo aquele que não ouvir esse profeta será exterminado do meio do povo’.

24 Todos os profetas, que têm falado sucessivamente desde Samuel, anunciaram estes dias.

25 Vós sois filhos dos profetas e da aliança que Deus estabeleceu com os nossos pais, quando disse a Abraão: ‘Na tua descendência serão abençoadas todas as famílias da terra’.

26 Foi em primeiro lugar para vós que Deus suscitou o seu servo, para vos abençoar, a fim de que cada um se aparte da sua iniqüidade”.

  • Palavra do Senhor!

  • Graças a Deus.


Salmos


Salmo responsorial8

Ó Senhor, nosso Deus, como é grande

vosso nome por todo o universo!

Ó Senhor, nosso Deus, como é grande

vosso nome por todo o universo!

Perguntamos: “Senhor, que é o homem,

para dele assim vos lembrardes

e o tratardes com tanto carinho?”

Pouco abaixo de Deus o fizestes,

coroando-os de glória e esplendor;

vós lhe destes poder sobre tudo,

vossas obras aos pés lhe pusestes.

As ovelhas, os bois, os rebanhos,

todo o gado e as feras da mata;

passarinhos e peixes dos mares,

todo ser que se move nas águas.


Evangelho


Evangelho (Lucas 24,35-48)

— O Senhor esteja convosco.

— Ele está no meio de nós.

— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Lucas.

— Glória a vós, Senhor!

Naquele tempo, 24 35 Os discípulos, por sua parte, contaram o que lhes havia acontecido no caminho e como o tinham reconhecido ao partir o pão.

36 Enquanto ainda falavam dessas coisas, Jesus apresentou-se no meio deles e disse-lhes: “A paz esteja convosco!”

37 Perturbados e espantados, pensaram estar vendo um espírito.

38 Mas ele lhes disse: “Por que estais perturbados, e por que essas dúvidas nos vossos corações?

39 Vede minhas mãos e meus pés, sou eu mesmo; apalpai e vede: um espírito não tem carne nem ossos, como vedes que tenho”.

40 E, dizendo isso, mostrou-lhes as mãos e os pés.

41 Mas, vacilando eles ainda e estando transportados de alegria, perguntou: “Tendes aqui alguma coisa para comer?”

42 Então ofereceram-lhe um pedaço de peixe assado.

43 Ele tomou e comeu à vista deles.

44 Depois lhes disse: “Isto é o que vos dizia quando ainda estava convosco: era necessário que se cumprisse tudo o que de mim está escrito na Lei de Moisés, nos profetas e nos Salmos”.

45 Abriu-lhes então o espírito, para que compreendessem as Escrituras, dizendo:

46 “Assim é que está escrito, e assim era necessário que Cristo padecesse, mas que ressurgisse dos mortos ao terceiro dia.

47 E que em seu nome se pregasse a penitência e a remissão dos pecados a todas as nações, começando por Jerusalém.

48 Vós sois as testemunhas de tudo isso”.

  • Palavra da Salvação.

  • Glória a Vós, Senhor!


Comentário do Evangelho


Duvidar não é pecado…

(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Diácono José da Cruz – Diácono da Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP)

Duvidar não é pecado, mas faz parte do processo da caminhada de Fé e nos ajuda a nos abrir mais para a Revelação Divina, que o diga os discípulos de Jesus naqueles primeiros tempos da caminhada da comunidade. Não há nenhum momento no relato do evangelho, em que os discípulos estão tranquilos, muito conscientes de tudo o que aconteceu, e sobre a missão que têm pela frente, com toda segurança possível. Nos relatos pós-pascais eles sempre estão com medo, inseguros, espantados, demonstrando incerteza sobre o futuro.

A Comunidade primitiva não era formada por superhomens e supermulheres, mas por pessoas exatamente iguais aos irmãos e irmãs de nossas comunidades, que faziam a experiência profunda da presença do Senhor, a partir da Fé, mas que nem por isso tornaram-se especiais, seguros de tudo o que faziam… Fé é confiar em Deus e caminhar, como fez Abraão, que não exigiu um relatório pormenorizado do que seria sua conturbada relação com Deus, mas simplesmente aceitou aquilo que veio.

Jesus está ali no meio deles, lhes deseja o Shalon da Paz, mas eles o confundem com um espírito, isso é, com uma visão fantasmagórica. Há aqui algo que precisamos entender, é o processo de continuidade e descontinuidade que ocorre na morte Biológica, continuaremos a ser a pessoa que construímos em nossa Vida em uma continuidade surpreendente, entretanto, será de uma forma e de um jeito diferente, um jeito novo de Ser. Claro que Jesus é diferente de nós, pois nele há a união hipostática das duas naturezas, a humana e a Divina, e nós apenas a humana, entretanto, o processo da morte é o mesmo e a pessoa será revelada naquilo que realmente ela é, a pessoa que somos e o corpo que temos são coisas diferentes pois a matéria chegará a sua finitude.

Os discípulos estão espantados e com medo, essa é uma realidade nova para eles, para mostrar que é igual a eles e que não se trata de um fantasma, Jesus se deixa tocar, e depois pede algo para comer. O evangelho em sua conclusão quer esclarecer as primeiras comunidades e a todos nós, que tudo o que aconteceu com Jesus não foi uma fatalidade e Deus nunca perdeu controle da situação, tanto é que quando tudo parecia perdido com a morte de Jesus, Deus age e reverte o quadro, apagando o” The End ” da História da Salvação, que agora vai recomeçar com mais força porque prenuncia que o Mal nunca mais dominará o homem que se tornou novo em Jesus de Nazaré, que restitui-lhe a liberdade e a possibilidade de percorrer novo caminho, rumando para um novo céu e uma nova terra…


Oração


Senhor Jesus, que tua paz aconteça na minha vida e na vida das comunidades cristãs, para sermos, assim, testemunhas da tua Ressurreição.

24/04 - A Igreja celebra : São Fidélis de Sigmaringa

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