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Rede Feminina necessita de ajuda

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Rede Feminina necessita de ajuda

Da redação

Uma entidade que sobrevive apenas de doações, que administra gastos vultosos e presta um relevante trabalho social. Esta é a atual realidade da Casa de Apoio da Rede Feminina de Combate ao Câncer em Dourados, responsável pelo atendimento de aproximadamente 120 pessoas por mês, entre pacientes e acompanhantes.

Com sede na Rua João Vicente Ferreira, 3.262, na Vila Maxwell, a Rede Feminina presta toda a assistência aos pacientes com câncer da região que buscam tratamento em Dourados. Com despesas que passam de R$ 30 mil por mês, a entidade sobrevive graças a doações de anônimos e de colaboradores que fazem questão de conhecer de perto o trabalho de assistência.

“Cerca de 30% de nossas despesas são custeadas através de doações anônimas em nossa conta corrente. São pessoas que não conhecemos e que, pela boa vontade, nos ajudam”, diz a presidente da Rede Feminina, Cleusa dos Reis Holsback. Acompanhada da coordenadora da entidade, Silvana Almeida, Cleusa falou das dificuldades de manter a Casa de Apoio.

A maioria dos pacientes e acompanhantes fica na Casa de Apoio de segunda a sexta-feira. Recebem café da manhã, almoço, lanche e jantar. Enquanto estão sob assistência da Rede Feminina, também recebem toda a assistência de translado, seja para o hospital ou clínicas, para realização de exames.

A reportagem acompanhou de perto a rotina da entidade, que acolhe em sua maioria pacientes de Ponta Porã e Naviraí, municípios mais populosos na região da Grande Dourados. Juntas, essas cidades representam quase 90% dos pacientes e acompanhantes da Casa de Apoio. “Atendemos cerca de 38 municípios da região, porém, a maioria mesmo é dessas duas cidades”, diz Cleusa.

Para custear as despesas de R$ 30 mil mensal, a Rede Feminina faz o que pode. Além da doação de anônimos em conta corrente, a entidade também recebe doações de empresários de Dourados e mantém um bazar de roupas que garante um lucro de aproximadamente R$ 120 por dia.

Há pessoas que fazem doações de cestas básicas ou contribuem com pães para o café ou garantem mistura para o almoço e jantar com doação de fardos de frango, por exemplo. Há um convênio com o governo do Estado, porém, burocracias dificultam a Rede Feminina ser auxiliada pelo poder público. Os únicos municípios da região que contribuem com a entidade, segundo Cleusa, são Ivinhema (um salário mínimo por mês), Novo Horizonte do Sul (também um salário/mês por meio de convênio recém-firmado), e Aral Moreira (doação de duas cestas básicas/mês).

O bazar é uma das principais rendas para custear as despesas do dia a dia. Além de ele funcionar diariamente na própria sede da Rede Feminina, onde também é a Casa de Apoio, as roupas e acessórios circulam pela cidade de forma itinerante. “Esse é um meio que encontramos para ampliar nossas vendas. Com isso vamos ao encontro das pessoas e temos conseguido bom retorno”, diz Silvana. Tudo o que é comercializado no bazar é fruto de doações da própria população.

Para garantir o atendimento integral na Casa de Apoio, a Rede Feminina tem cinco funcionários e possui cerca de 20 voluntários ativos. “É graças ao apoio dos voluntários que conseguimos administrar as tarefas do dia a dia. Trabalho não falta e a ajuda dessas pessoas é de extrema importância”, comenta a coordenadora Silvana, uma das funcionárias.

Entre os voluntários da Rede Feminina está a aposentada Maria da Silva Barros, de 81 anos. Há quase 15 ela é uma das vendedoras do bazar. “Faço isso com amor e prazer”, revela.

“Já tive câncer, me curei e sei o quanto é difícil enfrentar essa doença, que abala o emocional do paciente e de toda a família”, descreve a voluntária. Ela tem histórico de câncer na família, perdeu dois irmãos e, atualmente, uma outra irmã e sobrinha passam por tratamento.

A Rádio Coração FM, esteve ontem, 8 de abril, dia mundial de combate ao Câncer, entrevistando ao vivo Silvana Soares, no programa ‘Um Só Coração’, da comunicadora Ozair Sanábria.

Na oportunidade, a Coordenadora da Rede Feminina de Combate ao Câncer de Dourados, pôde relatar as conquistas e as dificuldades e disponibilizou uma conta corrente bancária para receber doações em dinheiro:

  • C/C – 0391-3

  • Agência – 46.148-2

  • Banco do Brasil S/A.

Rede Feminina necessita de ajuda

Maria da Silva (81) é a voluntária mais antiga atua no bazar,  ao lado de Silvana Almeida(Rosa), coordenadora da entidade.

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