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São José Operário – Missa e carreata ao padroeiro dos trabalhadores

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02/05/2016 10h40min

São José Operário – Missa e carreata ao padroeiro dos trabalhadores

Depto. de Jornalismo

Ontem (01/05) a Santa Igreja celebrou o dia de São José Operário, padroeiro dos trabalhadores. Em Dourados, a paróquia que o tem como padroeiro, celebrou com muito fervor e festa com tríduo, Santa Missa, carreata e procissão luminosa.

Missa 9hs

A manhã da Paróquia São José Operário foi marcada pela presença dos casais das Equipes de Nossa Senhora que como de costume, participam juntos da missa neste horário (sendo o primeiro domingo do mês). O Frei Silvio (OFM) celebrou a missa com a concelebração do diácono Rogério. Após a bênção, houve uma grande carreata com a imagem de São José Operário à frente, percorrendo as principais vias do território paroquial. Houve a bênção das carteiras de trabalho e currículos.

Missa das 19hs

A noite do domingo na paróquia contou com a celebração de Dom Henrique Aparecido de Lima (C.Ss.R.), bispo diocesano de Dourados, pela primeira vez na paróquia franciscana. O pároco Frei Silvio acolheu o epíscope, com palavras de boas vindas e apresentando uma parte de seus paroquianos e também uma parte do povo de Deus da Diocese de Dourados. Ele contou como foi o fundamento da Paróquia São José Operário e a presença da Ordem dos Frades Menores nesta cidade, que hoje cuidam do Mosteiro Santa Maria dos Anjos (Irmãs Clarissas), com o território paroquial contando com a Escola Imaculada Conceição na presença das Irmãs da Penitência e Caridade Cristã e também com as famílias que pertencem a OFS (Ordem Franciscana Secular).

O Frei Silvio também agradeceu Frei Bernardo que por 10 anos, foi pároco e lembrou de Frei Éterson, que hoje está na glória do Pai. Ele citou também o Diácono Rogério, que ajuda na pastoral com as comunidades.

O bispo foi presenteado com uma linda imagem de São José Operário estampada em um quadro. Ao final da celebração, aconteceu uma procisssão luminosa e a bênção das carteiras de trabalho e currículos. O bispo e os franciscanos acompanharam toda a procissão com os inúmeros fiéis presentes, cantando e rezando orações ao padroeiro.

São José Operário

A Igreja, providencialmente, nesta data civil marcada, muitas vezes, por conflitos e revoltas sociais, cristianizou esta festa, isso na presença de mais de 200 mil pessoas na Praça de São Pedro, as quais gritavam alegremente: “Viva Cristo trabalhador, vivam os trabalhadores, viva o Papa!” O Papa, em 1955, deu aos trabalhadores um protetor e modelo: São José, o operário de Nazaré.

O santíssimo São José, protetor da Igreja Universal, assumiu este compromisso de não deixar que nenhum trabalhador de fé – do campo, indústria, autônomo ou não, mulher ou homem – esqueça-se de que ao seu lado estão Jesus e Maria. A Igreja, nesta festa do trabalho, autorizada pelo Papa Pio XII, deu um lindo parecer sobre todo esforço humano que gera, dá a luz e faz crescer obras produzidas pelo homem: “Queremos reafirmar, em forma solene, a dignidade do trabalho a fim de que inspire na vida social as leis da equitativa repartição de direitos e deveres.”

São José, que na Bíblia é reconhecido como um homem justo, é quem revela com sua vida que o Deus que trabalha sem cessar na santificação de Suas obras, é o mais desejoso de trabalhos santificados: “Seja qual for o vosso trabalho, fazei-o de boa vontade, como para o Senhor, e não para os homens, cientes de que recebereis do Senhor a herança como recompensa… O Senhor é Cristo” (Col 3,23-24).

São José Operário, rogai por nós!

Curiosidade

Levantamento inédito do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revela que o nome próprio mais comum no Brasil é Maria. Segundo o órgão, 11,7 milhões de brasileiras tem esse nome. É mais que o dobro de pessoas chamadas José, o nome de 5,7 milhões de homens brasileiros. A informação é do Projeto Nomes no Brasil.

Baseado no Censo de 2010, o levantamento compilou 130.348 nomes, durante as entrevistas em domicílios, sendo a maioria nomes de mulheres: 72.814 – que representam mais da metade da população do país. O terceiro nome mais comum no país também é de mulher: Ana.

A compilação do IBGE revela os nomes mais frequentes por décadas de nascimento desde 1930, permitindo saber quais entraram e saíram de moda em cada período da história.

Fotos: Estanislau Sanabria

Frei Silvio e diácono Rogério acompanharam carreata para São José Operário, que percorreu as principais vias da paróquia. Foto: Estanislau Sanabria

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