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Relíquias de Irmã Dulce serão expostas aos fiéis

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Relíquias de Irmã Dulce serão expostas aos fiéis pela última vez

Da Redação, com Assessoria

As relíquias de Irmã Dulce serão expostas pela última vez à visitação dos fiéis, nos próximos dias 8 e 9 de junho, em Salvador (BA), antes de serem transferidas para a capela definitiva, localizada na Igreja da Imaculada Conceição da Mãe de Deus. A exumação, feita no dia 27 de maio, e a transferência das relíquias são os últimos atos antes da proclamação solene de Irmã Dulce como Bem-aventurada (Beata) pelo Papa Bento XVI.

A partir das 20h, do dia 8, os fiéis poderão ver as relíquias, que permanecerão expostas durante toda a noite, até às 10h, do dia 9, quando o arcebispo de Salvador, Dom Geraldo Majella Agnelo, presidirá uma Missa Solene. Em seguida, o arcebispo irá selar as relíquias e elas serão transferidas para a nova capela.

A cerimônia de transladação, após a Missa, será reservada às autoridades eclesiásticas, mas a população poderá acompanhar tudo por telões. Após a cerimônia, o novo túmulo da Venerável Dulce na Capela das Relíquias – já lacrado – será também aberto à visitação.

A Capela das Relíquias foi construída com materiais doados pela comunidade na própria Igreja da Imaculada Conceição, erguida no local do antigo Cine Roma e do Círculo Operário da Bahia, construídos pela freira na década de 40. Logo após sua morte, em 1992, Irmã Dulce foi sepultada na Igreja da Conceição da Praia. Em 2000, com o início do processo de beatificação, seus restos mortais foram transferidos para a Capela do Convento Santo Antônio (na sede das Obras Sociais Irmã Dulce), onde atualmente se encontram suas relíquias.

Em abril de 2009, ela foi declarada Venerável pelo Papa Bento XVI, após o reconhecimento de suas virtudes heróicas. Desde então, o processo de beatificação aguarda a validação final do milagre estudado pela Congregação da Causa dos Santos, o qual teve o aval jurídico concedido pelo Vaticano em junho 2003.

O processo de beatificação de Irmã Dulce já cumpriu dois estágios de sua etapa final, entre os quais, reuniões com teólogos e peritos médicos (que dão o aval científico ao milagre). Após a exumação e transferência de suas relíquias no dia 9, os fiéis aguardam apenas a aprovação final do colégio cardinalício e o decreto papal para celebrar sua beatificação.

Segundo o professor da Pontifícia Universidade Antoniana e do Pontifício Instituto Oriental e consultor histórico da Congregação da Causa dos Santos do Vaticano, Gaetano Passarelli, a exumação é um rito muito antigo. “Os restos mortais (relíquias) de uma pessoa ‘venerável’ são retirados da terra, ou de uma sepultura, semelhante à de pessoas ‘normais’ para ser elevado solenemente de forma a demonstrar seu caráter ‘extraordinário. Após a exumação, suas relíquias serão colocadas na igreja e expostas de forma solene para serem reverenciadas como os de uma pessoa ‘santa’”, explica.

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