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Dia Internacional de Combate às Drogas: Vaticano pede que governos trabalhem a prevenção

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27/06/2017 07h42

Dia Internacional de Combate às Drogas: Vaticano pede que governos trabalhem a prevenção

No texto, denunciam a aparição de “novas substâncias tóxicas disponíveis a baixo custo e de forma anônima no mercado ou na internet”.

Acidigital

A Santa Sé acredita que na prevenção está a chave para evitar que os jovens caiam nas drogas e, por isso, o novo dicastério para o Serviço do Desenvolvimento Humano Integral, presidido pela Cardeal Peter Turkson, fez um chamado aos governos do mundo.

Por ocasião do Dia internacional de combate ao abuso e ao tráfico ilícito de drogas, celebrado neste 26 de junho, a Santa Sé recorda que agora “a droga se tornou um produto de consumo feito compatível com a vida cotidiana, com a atividade lúdica e inclusive com a busca do bem-estar”.

No texto, denunciam a aparição de “novas substâncias tóxicas disponíveis a baixo custo e de forma anônima no mercado ou na internet”.

“A mais consumida é a cannabis (maconha), sobre a qual existe um aquecido debate a nível internacional que tende a mudar o juízo ético sobre a substância, por si negativo como para toas as drogas, aos possíveis usos terapêuticos”.

Mas entre as drogas também se encontra “o jogo patológico ou a ludopatia, que há tempos são uma praga que diversifica as dependências”.

“A legalização dos jogos de azar, também quando vem sustentada com a intenção de desmascarar as gestões criminais, incrementa de maneira exponencial o número de jogadores patológicos”, por isso, “o imposto cobrado pelo Estado deve ser considerado incompatível no plano ético e contraditório no terreno da prevenção”.

O Vaticano denuncia a “indiferença” e inclusive “a cumplicidade frente ao fenômeno” das dependências que “contribuem para distrair a atenção da opinião pública e dos governos”.

Sobre a prevenção por parte dos governos, em muitos casos se veem “lacunas nos projetos, nas políticas e nas perspectivas”, o que significa um “passo cansado e inadequado frente a um mercado da droga muito competitivo e flexível em relação à demanda, sempre disponível a ofertas novas”.

Entre os fatores que podem levar à dependência da droga, assinala “a falta de uma família, a pressão social, a propaganda dos traficantes, o desejo de viver novas experiências”.

“Todo toxicodependente leva consigo uma história pessoal diferente que deve ser ouvida, compreendida, amada e, sempre que possível, curada e purificada”.

A mensagem também assinala que “o campo educativo é fundamental, sobretudo no tempo vulnerável da adolescência, quando se alternam momentos intensos de descoberta e curiosidade, mas também de depressão, apatia e comportamentos que colocam simbolicamente ou realmente em perigo a vida”.

“Para contrastar a felicidade efêmera das dependências serve o amor criativo e adulto, capaz de ensinar e praticar um cuidado saudável de si. Uma visão da existência projetada na busca de sentido, aberta ao encontro com os demais, constitui a maior herança educativa que hoje, mais do que nunca, as gerações devem se transmitir”, disse a mensagem.

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