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“Não haverá armadilhas”, garantem organizadores do debate presidencial da CNBB

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“Não haverá armadilhas”, garantem organizadores do debate presidencial da CNBB

A12

Na manhã desta segunda-feira (15), jornalistas representantes de diversos veículos entrevistaram Dom Raymundo Damasceno Assis, presidente da CNBB e cardeal arcebispo de Aparecida, padre Josafá Moraes, diretor geral da TV Aparecida, e Rodolpho Gamberini, mediador do debate presidencial da CNBB. Os organizadores do evento falaram sobre a iniciativa, a estrutura e a temática do embate entre os oito candidatos à Presidência da República convidados.

Dom Damasceno ressaltou que o objetivo do debate, que ocorrerá nesta terça-feira (16), é ajudar o eleitor a exercer seu direito de cidadão de maneira consciente e responsável, (…) a ouvir as propostas do candidatos, seus projetos para o Brasil e, ao mesmo tempo, possibilitar aos candidatos responderem perguntas de interesse não só da Igreja, mas da sociedade. Questionado sobre quais seriam os temas, o cardeal apontou que as perguntas passíveis de sorteio norteiam temas como família, direito à vida e problemáticas adjacentes, como trabalho digno, reforma agrária e questões indígenas.

O diretor geral da TV Aparecida lembrou que este será o terceiro debate presidencial realizado antes do primeiro turno das Eleições 2014, devendo atingir 90% da população brasileira, com cobertura de todas as mídias católicas e outras seculares. Padre Josafá falou sobre a organização dos cinco blocos do debate:

Rodolpho Gamberini, jornalista mediador, reforçou que as regras do debate foram registradas em ata junto à Justiça Eleitoral. “Não haverá armadilhas”, já que tantos as perguntas quanto as respostas serão definidas por sorteio, “o que impede que se tente atingir especialmente algum candidato”, avalia.
O presidente da CNBB reafirmou o caráter imparcial da Igreja quanto aos candidatos: “A Igreja apenas facilita ao eleitor esta decisão, não quer impor o voto para nenhum partido ou candidato, mas quer ajudar o eleitor neste discernimento, para que ele faça isso muito livremente. Que ele lembre que votar não tem preço, mas tem consequências para a vida do país, do estado e do município”, concluiu Dom Damasceno.

Padre Josafá Moraes, Dom Damasceno e RodolphoGamberini (da esquerda para a direita)

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