Papa Francisco e Bento XVI: um encontro especial
Portal Aleteia
Como os dois papas passarão suas férias do verão europeu?
Francisco fará mudanças em sua agenda e está preparado para sua 8ª viagem internacional, enquanto Bento XVI continuará suas orações, estudos e reflexões teológicas, mas com pausas no verde e na paz da residência papal de Castel Gandolfo, fora de Roma.
Antes de viajar para a América Latina (de 5 a 13 de julho) e terminar seus últimos compromissos no Vaticano, o Papa Francisco visitou Bento XVI, no dia 30 de junho, tocando à porta do ex-convento Mater Ecclesiae, onde o papa emérito mora desde 2013.
É muito provável, como é costume seu, que o Papa Francisco tenha pedido orações ao papa emérito para reconfirmar a fé no “continente da esperança”, em sua viagem ao Equador, Bolívia e Paraguai.
Em sua visita, que durou cerca de meia hora, Francisco manifestou seus melhores votos para sua estadia em Castel Gandolfo, onde Bento XVI estará durante duas semanas. A volta ao Mater Ecclesiae está prevista para o dia 14 de julho, coincidindo com a volta de Francisco à sé pontifícia.
As férias do Papa Francisco
Por sua vez, Francisco também fará mudanças em sua agenda de verão. A sala de imprensa da Santa Sé informou que as audiências gerais das quartas-feiras serão suspensas durante todo o mês de julho, e retomadas a partir de agosto, na Sala Paulo VI.
Igualmente, as missas matutinas do Papa com os fiéis na Casa Santa Marta ficarão suspensas durante julho e agosto, para serem retomadas no início de setembro.
Castel Gandolfo
Castel Gandolfo é uma localidade situada a 18km de Roma, na região do Lácio, às margens do lago Albano. É muito conhecida porque lá se encontra a residência de verão dos papas. Esta foi a primeira residência de Bento XVI após renunciar ao papado, em fevereiro de 2013.
A residência papal de Castel Gandolfo é um castelo de época do século XVII, construído por determinação do Papa Urbano. No entanto, o Papa Clemente VIII foi o primeiro papa em residir lá. Também foi a morada onde faleceram os Papas Pio XII, em 1958, e Paulo VI, em 1978.
