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Papa Francisco recorda que Satanás existe e que Jesus o derrotou

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02/05/2019 07h44

Papa Francisco recorda que Satanás existe e que Jesus o derrotou

Em sua catequese, o Papa continuou com seus ensinamentos sobre o Pai Nosso. Em concreto, centrou-se na invocação “Não nos deixeis cair em tentação”.

Acidigital

Frente àqueles que negam a existência do diabo, o Papa Francisco recordou que o próprio Jesus, como narram os Evangelhos, o enfrentou no deserto, “mas Jesus recusou toda tentação e saiu vitorioso”.

Durante a Audiência Geral desta quarta-feira, 1º de maio, festa de São José Operário, o Santo Padre explicou que a vida de Jesus começou “com a tentação que vem de Satanás. Satanás estava presente ali. Muita gente diz: ‘Mas por que falar do diabo, é uma coisa antiga, não existe’. Não olhe o que o Evangelho nos ensina: Jesus enfrentou o diabo. Foi tentado por Satanás”.

Em sua catequese, o Papa continuou com seus ensinamentos sobre o Pai Nosso. Em concreto, centrou-se na invocação “Não nos deixeis cair em tentação”.

Francisco explicou que este pedido “exclui que Deus seja o protagonista das tentações que pairam sobre o caminho do homem. Como se Deus estivesse esperando para armar armadilhas e colocar obstáculos no caminho de seus filhos”.

O Papa sublinhou: “Não esqueçamos, o Pai Nosso começa dizendo ‘Pai’, e o pai não faz armadilhas aos filhos”.

“Uma interpretação deste tipo – continuou –, contrasta, sobretudo, com o próprio texto, e afasta da imagem de Deus que Jesus nos revelou”. Assinalou que “os cristãos não lidam com um Deus invejoso, em competição com o homem, ou que gosta de colocá-lo à prova. Essas são as imagens de muitas divindades pagãs”.

O Papa insistiu: “O Pai não é o autor do mal, a nenhum filho que peça um pescado dá uma serpente, e quando o mal cruza na vida do homem, combate ao seu lado, para que possa ser libertado”. Deus é “um Deus que sempre combate por nós, não contra nós. É um Pai”.

“Estes dois momentos, a provação e a tentação, se apresentaram misteriosamente na própria vida de Jesus. Com essa experiência, o Filho de Deus se fez completamente nosso irmão, de uma maneira que beira o escândalo”.

De fato, “Deus não nos deixou sozinhos, mas, em Jesus, Ele se manifesta como o ‘Deus conosco’ até as últimas consequências”.

Deus “esta conosco quando nos dá a vida, durante a vida, nas alegrias, nas provações, na tristeza, nos fracassos, quando pecamos. Mas sempre conosco porque é Pai, não pode nos abandonar”.

“Se somos tentados em fazer o mal, negando a fraternidade com os outros e desejando um poder absoluto sobre tudo e todos, Jesus já combateu por nós essa tentação”.

Entretanto, “mesmo no momento da provação suprema, Deus não nos deixa sozinhos. Quando Jesus se retira para rezar no Getsêmani, seu coração é invadido por uma angústia indescritível, e Ele experimenta a solidão e o abandono. Sozinho, com a responsabilidade de todos os pecados do mundo sobre as costas. Sozinho. Com uma angústia indescritível”.

Naquela noite, “Jesus, que nunca mendiga amor para si mesmo, ao contrário, naquela noite sente sua alma triste até a morte e, então, pede a proximidade de seus amigos”.

Mas os discípulos, os amigos de Jesus dormiram. “No momento da agonia, Deus pede ao homem que não o abandone e, em vez disso, o homem dorme”.

Pelo contrário, “nos momentos em que o homem experimenta a provação, Deus vigia. Nos momentos mais difíceis da nossa vida, mais sofridos, mais angustiantes, Deus vigia conosco, luta conosco, sempre perto de nós. Por quê? Porque é Pai. Um Pai não abandona seus filhos”.

O papa finalizou sua catequese recordando que “nosso consolo diante da provação é saber que, desde que Jesus o atravessou, aquele vale já não está desolado, mas abençoado pela presença do Filho de Deus. Ele não nos abandonará jamais”.

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