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“Sinto-me protegido pela bondade do Papa Francisco”

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30/06/2016 07h27

“Sinto-me protegido pela bondade do Papa Francisco”

Nas suas palavras improvisadas o Papa emérito recorda que Jesus “transformou em agradecimento e bênção a cruz, o sofrimento e todo o mal do mundo”

ZENIT

O papa emérito, Bento XVI, pela primeira vez depois da renúncia pronunciou hoje um discurso em um ato público. A ocasião foi a celebração dos seus 65 anos de ordenação sacerdotal, na presença do Papa Francisco.

“Obrigado especialmente a você, Santo Padre, – disse Bento XVI a Francisco – pela sua bondade que desde o primeiro momento da eleição e em cada momento da minha vida aqui, me leva realmente, interiormente. Mais do que nos Jardins Vaticanos, com a sua beleza, a sua bondade é lugar onde moro: sinto-me protegido”.
O Supremo Pontífice Emérito festeja hoje 65 anos de sacerdote.

Em 29 de junho de 1951 foi ordenado, junto a seu irmão Georg, pelo então Arcebispo de Munich e Freising, Cardeal Faulhaber.

Na homilia que pronunciou há cinco anos quando ainda era o Sumo Pontífice da Igreja Católica, Bento XVI afirmava que “este é um momento de gratidão, de gratidão ao Senhor pela amizade que me deu e que quero dar a todos nós. Gratidão às pessoas que me formaram e me acompanharam”.

Bento XVI, que foi ordenado Bispo em 28 de maio de 1977 (há 38 anos), nasceu em Marktl am Inn, na diocese de Passau (Alemanha) em 16 de abril de 1927.

Entre as diversas e importantes tarefas que desempenhou ao serviço da Igreja destaca que em 1962 participou do Concílio Vaticano II como consultor teológico do então Arcebispo de Colônia (Alemanha), Cardeal Joseph Frings.

Além disso serviu durante anos como Prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé, Presidente da Pontifícia Comissão Bíblica e da Pontifícia Comissão Teológica Internacional, assim como Decano do Colégio Cardinalício.

Em 11 de fevereiro de 2013 anunciou sua renúncia ao pontificado, a qual se fez efetiva na quinta-feira 28 do mesmo mês. Atualmente Joseph Ratzinger vive no mosteiro Mater Ecclesiae no Vaticano, aonde se dedica à leitura e à oração.

Uma de suas últimas e mais recordadas aparições foi ao lado do Papa Francisco durante a canonização de São João Pablo II e São João XXIII, considerado pela imprensa como “o dia dos quatro Papas”.

@Servizio Fotografico - L'Osservatore Romano

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