Início Notícias Hoje a Igreja celebra: Santo Onésimo

Hoje a Igreja celebra: Santo Onésimo

0

Santo Onésimo

Quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011


Bispo e mártir, Santo Onésimo teve em sua história São Paulo e também os amigos dele. O que se sabe concretamente sobre Onésimo está testemunhado na carta de São Paulo a Filémon que começa assim: “Paulo, prisioneiro de Jesus Cristo, e seu irmão Timóteo, a Filémon, nosso muito amado colaborador” (Filémon 1,1). Foi nessa missão de São Paulo que ele encontrou-se com um fugitivo escravo chamado Onésimo, cujo nome significa, em grego, útil.

Onésimo abandonou a casa de seu senhor, provavelmente levando os bens próprios deste. A partir do versículo 8, São Paulo, pede para seu amigo uma intercessão. “Por esse motivo, se bem que eu tenha plena autoridade em Cristo para prescrever-te o que é da tua obrigação, prefiro fazer apenas um apelo para a sua caridade. Eu, Paulo, idoso como estou e, agora, preso por Jesus Cristo, venho suplicar-te em favor deste meu filho que gerei na prisão: Onésimo”(Filémon 1,8-10). Esta expressão de São Paulo, de gerar, significa evangelizar, cuidar; não apenas dar a conhecer a Cristo, mas acompanhar o crescimento do cristão.

Era assim o relacionamento de amor entre Paulo e Onésimo. Mas São Paulo sabia que Onésimo precisava ir ao encontro de Filémon. Então, prossegue: “Ele poderá ter sido de pouca serventia para ti, mas agora poderá ser útil tanto para ti quanto para mim. Torno a enviá-lo para junto de ti e é como se fosse o meu próprio coração, que é amor do apóstolo, um amor que se compadece e que toma a causa”. Por isso, não só Onésimo foi ao encontro de Filémon, como este o dispensou e o perdoou.

O santo de hoje ajudou São Paulo em sua missão e chegou a ser escolhido como Bispo que, por amor a Cristo, deixou-se apedrejar, perdoando a todos e sendo testemunho para os cristãos.

Santo Onésimo, rogai por nós!

[CANÇÃO NOVA]


Quarta-feira da 6ª semana do Tempo Comum


Livro de Génesis 8,6-13.20-22.

Decorridos quarenta dias, Noé abriu a janela que havia feito na arca
e soltou o corvo, que saiu repetidas vezes, enquanto iam secando as águas sobre a terra.

Depois, soltou a pomba, a fim de verificar se as águas tinham diminuído à superfície da terra.

Mas, não tendo encontrado sítio para poisar, a pomba regressou à arca, para junto dele, pois as águas cobriam ainda a superfície da terra. Estendeu a mão, agarrou a pomba e meteu-a na arca.

Aguardou mais sete dias; depois soltou novamente a pomba,
que voltou para junto dele, à tarde, trazendo no bico uma folha verde de oliveira. Noé soube, então, que as águas sobre a terra tinham baixado.

Aguardou ainda outros sete dias; depois tornou a soltar a pomba, mas, desta vez, ela não regressou mais para junto dele.

No ano seiscentos e um, no primeiro dia do primeiro mês, as águas começaram a secar sobre a terra. Noé abriu o teto da arca e viu que a superfície da terra estava seca.

Noé construiu um altar ao Senhor e, de todos os animais puros e de todas as aves puras, ofereceu holocaustos no altar.

O Senhor sentiu o agradável odor e disse no seu coração: «De futuro, não amaldiçoarei mais a terra por causa do homem, pois as tendências do coração humano são más, desde a juventude, e não voltarei a castigar os seres vivos, como fiz.

Enquanto subsistir a terra, haverá sempre a sementeira e a colheita, o frio e o calor, o Verão e o Inverno, o dia e a noite.»


Livro de Salmos 116(115),12-13.14-15.18-19.

Como retribuirei ao SENHOR todos os seus benefícios para comigo?

Elevarei o cálice da salvação, invocando o nome do SENHOR.

Cumprirei as minhas promessas feitas ao SENHOR na presença de todo o seu povo.

preciosa aos olhos do SENHOR a morte dos seus fiéis.

Cumprirei as minhas promessas feitas ao SENHOR na presença de todo o seu povo, nos átrios da casa do SENHOR, no meio de ti, Jerusalém!


Evangelho segundo S. Marcos 8,22-26.

Chegaram a Betsaida e trouxeram-lhe um cego, pedindo-lhe que o tocasse.

Jesus tomou-o pela mão e conduziu-o para fora da aldeia. Deitou-lhe saliva nos olhos, impôs-lhe as mãos e perguntou: «Vês alguma coisa?»

Ele ergueu os olhos e respondeu: «Vejo os homens; vejo-os como árvores a andar.»

Em seguida, Jesus impôs-lhe outra vez as mãos sobre os olhos e ele viu perfeitamente; ficou restabelecido e distinguia tudo com nitidez.

Jesus mandou-o para casa, dizendo: «Nem sequer entres na aldeia.»


*Comentário ao Evangelho

por : São Jerónimo

«Abre os meus olhos […] às maravilhas da Tua lei» [Sl 119 (118), 18]

Jesus tomou-o pela mão e conduziu-o para fora da aldeia. Deitou-lhe saliva nos olhos, impôs-lhe as mãos e perguntou-lhe: «Vês alguma coisa?» O conhecimento é sempre progressivo. […] Só à custa de muito tempo e de uma longa aprendizagem é que podemos atingir um conhecimento perfeito. Primeiro saem as sujidades, a cegueira desaparece, e é assim que vem a luz. A saliva do Senhor é um ensinamento perfeito; para ensinar de forma perfeita, ela provém da boca do Senhor; a saliva do Senhor provém, por assim dizer, da Sua substância, e o conhecimento, sendo a palavra que provém da Sua boca, é um remédio. […]

«Vejo os homens; vejo-os como árvores a andar»; ainda vejo sombras, ainda não vejo a verdade. Eis o sentido desta palavra: vejo qualquer coisa na Lei, mas ainda não tenho a percepção da luminosidade radiosa do Evangelho. […] «Jesus impôs-lhe outra vez as mãos sobre os olhos e ele viu perfeitamente; […] e distinguia tudo com nitidez». Via, digo eu, tudo o que nós vemos: via o mistério da Trindade, via todos os mistérios sagrados que estão no Evangelho. […] Nós também os vemos, porque acreditamos em Cristo, que é a verdadeira luz. [EVANGELHO QUOTIDIANO]

Sair da versão mobile