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Hoje a Igreja celebra: Santo Estevão da Hungria

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Santo Estevão da Hungria

Quinta-feira, 16 de agosto de 2012


A grande alegria de Deus é ver os Seus projetos realizados na vida de Seus filhos, sendo assim os santos não foram aqueles que não tinham defeitos, mas pessoas pecadoras que se abriram e cooperaram com a obra do Espírito Santo em suas vidas. O santo de hoje, nascido no ano de 979, foi filho do primeiro duque húngaro convertido ao Cristianismo através da pregação de Santo Adalberto, Bispo de Praga.

Voik era o seu nome, até ser batizado na adolescência, recebendo o nome de Estevão, o primeiro mártir cristão, tendo sempre como guia e mestre o Bispo de Praga. Santo Estevão casou-se com a piedosa e inteligente Gisela, a qual muito lhe ajudou no governo do povo húngaro, já que precisou unificar muitas tribos dispersas e até mesmo bem usar a ação militar para conter oposições internas e externas.

Ele, até entrar no Céu em 1038, não precisou preocupar-se com a evangelização inicial do povo, mas ocupou-se do aprofundamento do seu povo na graça chamada Cristianismo. De todo o coração, alma e espírito, estreitou cada vez mais a comunhão com o Papa e a Igreja de Roma, isto sem esquecer de ajudar na formação de uma hierarquia eclesiástica húngara, assim como na construção de igrejas, mosteiros e na propagação da Sã Doutrina Católica e devoção a Nossa Senhora.

Santo Estevão, por ser “o primeiro Rei que consagrou a sua nação a Nossa Senhora”, tem uma estátua na Basílica de Nossa Senhora de Fátima e um vitral na capela do Calvário húngaro.

Santo Estevão da Hungria, rogai por nós!


Hoje:

Dia do Filósofo


Leituras

Leitura (Ezequiel 12,1-12)
Leitura da profecia de Ezequiel.

12 1 A palavra do Senhor foi-me dirigida nestes termos:
2 “Filho do homem, habitas em meio de uma casta de recalcitrantes, de gente que tem olhos para ver e não vê nada, ouvidos para escutar, a nada ouve; é uma raça de recalcitrantes.
3 Pois bem, filho do homem, prepara-te uma bagagem de emigrante, e parte, em pleno dia, sob os seus olhos. Parte sob os olhos deles, do lugar onde habitas para outro local. Talvez reconheçam que são eles um bando de recalcitrantes.
4 Prepararás os teus petrechos em pleno dia, sob os seus olhares, como um fardo de emigrante. E depois, à noite, sob os seus olhares, seguirás como um homem que parte para o exílio.
5 Ante as vistas deles, farás um buraco no muro, pelo qual farás passar o teu fardo.
6 À vista deles, o carregarás aos ombros e sairás, quando escurecer, a fronte velada, de modo que não vejas a pátria! Faço assim de ti um símbolo para a casa de Israel”.
7 Fiz como me ordenara. Em pleno dia deixei os meus afazeres e preparei uma espécie de bagagem de emigrante; em seguida, à noite, furei a muralha, com minha própria mão; após isso, quando se fez noite, pus minha bagagem nos ombros, e saí à vista deles.
8 Logo ao amanhecer, a palavra do Senhor foi-me dirigida nestes termos:
9 “Filho do homem, a casa de Israel, esse bando de recalcitrantes, não te perguntou o que fazias lá?
10 Dize-lhes: eis o que diz o Senhor Javé: isto é um oráculo relativo ao príncipe que se acha em Jerusalém e a toda a casa de Israel, que ali se encontra.
11 Dirás: sou para vós um símbolo; assim como tenho feito, assim lhes há de suceder: irão para o exílio, deportados.
12 O príncipe, que está no meio deles, porá a bagagem às costas e sairá ao anoitecer; fará um buraco no muro para poder sair dele: cobrirá a face para não ver a pátria”.


Salmo 77/78

Das obras do Senhor não se esqueçam.

Mesmo assim, eles tentaram o Altíssimo,
recusando-se a guardar os seus preceitos.
Como seus pais, se transviaram e o traíram
como um arco enganador que volta atrás.

Irritaram-no com seus lugares altos,
provocaram-lhe o ciúme com seus ídolos.
Deus ouviu e enfureceu-se contra eles,
e repeliu com violência a Israel.

Entregou a sua arca ao cativeiro
e às mãos do inimigo a sua glória;
fez perecer seu povo eleito pela espada
e contra a sua herança enfureceu-se.


Evangelho(Mateus 18,21-19,1)

18 21 Então Pedro se aproximou dele e disse: “Senhor, quantas vezes devo perdoar a meu irmão, quando ele pecar contra mim? Até sete vezes?”
22 Respondeu Jesus: “Não te digo até sete vezes, mas até setenta vezes sete.
23 Por isso, o Reino dos céus é comparado a um rei que quis ajustar contas com seus servos.
24 Quando começou a ajustá-las, trouxeram-lhe um que lhe devia dez mil talentos.
25 Como ele não tinha com que pagar, seu senhor ordenou que fosse vendido, ele, sua mulher, seus filhos e todos os seus bens para pagar a dívida.
26 Este servo, então, prostrou-se por terra diante dele e suplicava-lhe: ‘Dá-me um prazo, e eu te pagarei tudo!’
27 Cheio de compaixão, o senhor o deixou ir embora e perdoou-lhe a dívida.
28 Apenas saiu dali, encontrou um de seus companheiros de serviço que lhe devia cem denários. Agarrou-o na garganta e quase o estrangulou, dizendo: ‘Paga o que me deves!’
29 O outro caiu-lhe aos pés e pediu-lhe: ‘Dá-me um prazo e eu te pagarei!’
30 Mas, sem nada querer ouvir, este homem o fez lançar na prisão, até que tivesse pago sua dívida.
31 Vendo isto, os outros servos, profundamente tristes, vieram contar a seu senhor o que se tinha passado.
32 Então o senhor o chamou e lhe disse: ‘Servo mau, eu te perdoei toda a dívida porque me suplicaste.
33 Não devias também tu compadecer-te de teu companheiro de serviço, como eu tive piedade de ti?’
34 E o senhor, encolerizado, entregou-o aos algozes, até que pagasse toda a sua dívida.
35 Assim vos tratará meu Pai celeste, se cada um de vós não perdoar a seu irmão, de todo seu coração”.
19 1 Após esses discursos, Jesus deixou a Galiléia e veio para a Judéia, além do Jordão.


COMENTÁRIOS DO EVANGELHO

Perdão restaurador da vida

(O comentário do Evangelho abaixo é feito por José Raimundo Oliva – e disponibilizado no Portal Paulinas)

Mateus integra a fala de Pedro e a parábola de Jesus em um conjunto organizado em vista de orientar as suas comunidades para uma vida fraterna e pacífica.

Na parábola um rei perdoa um servo rico e este servo não perdoa um seu devedor e o maltrata. O rei volta atrás, castiga o servo, até que lhe pague. O desfecho da parábola é trágico, pouco condizendo com a imagem de Deus.

A mensagem é que recebemos o perdão de Deus e devemos partilhá-lo, sem limites. O perdão é restaurador da vida. Quem toma consciência de que recebeu o infinito perdão de Deus, deve também perdoar sem limites.

Oração
Pai, predispõe meu coração para o perdão, e que eu esteja sempre disposto a perdoar e a querer viver reconciliado com meu semelhante.

PERDÃO ILIMITADO

(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado no Portal Dom Total a cada mês).

A capacidade de perdoar, sem limites, deve caracterizar as relações na comunidade cristã. Esta exigência diz respeito, de forma especial, à liderança da comunidade, quando esta deve lidar com aqueles que apenas iniciam sua caminhada de fé. As contínuas recaídas destes iniciantes não podem ser motivo para desespero. Pelo contrário, deve haver sempre a predisposição para o perdão.

Esta predisposição brota sempre no coração de quem experimentou o perdão ilimitado de Deus. Quem é perdoado, ilimitadamente, pelo Pai deve perdoar, ilimitadamente, os irmãos. Seria sinal de mesquinhez agir de maneira diferente. O próprio Deus não suporta esta atitude contraditória. Quem não está sempre disposto a perdoar, ilude-se, ao contar com o perdão divino.

A atitude do servo impiedoso da parábola chama a atenção para o comportamento de certos líderes das comunidades primitivas.

Tendo sido perdoado de uma dívida fabulosa, este servo omitiu-se de perdoar uma dívida ínfima de um companheiro seu. Tamanha crueldade levou o senhor daquele servo a rever o seu perdão e a exigir dele o pagamento de quanto devia, até o último centavo.

Essa parábola foi um alerta para os líderes da comunidade: que não se enganassem quanto ao erro que cometiam, recusando-se a perdoar as fraquezas dos pequeninos!

Oração
Senhor Jesus, que eu me inspire na atitude do Pai, o qual oferece a todos perdão ilimitado.

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