Início Notícias Julgamento sobre a morte de PC Farias entra na fase final

Julgamento sobre a morte de PC Farias entra na fase final

0

Julgamento sobre a morte de PC Farias entra na fase final

G1

O júri popular de quatro policiais acusados pela morte de Paulo César Farias, o PC Farias, e da namorada, Suzana Marcolino, entra na fase final nesta sexta-feira (10) no Fórum de Maceió. Promotoria e defesa realizam os debates. Em seguida, os jurados se reúnem na sala secreta para dar o veredicto.

Os policiais Adeildo Costa dos Santos, Reinaldo Correia de Lima Filho, Josemar Faustino dos Santos e José Geraldo da Silva, então seguranças de PC Farias, são acusados de duplo homicídio triplamente qualificado por não terem impedido as mortes.

PC Farias e Suzana Marcolino foram encontrados mortos em uma casa de Praia de Guaxuma, Alagoas, em junho de 1996.

Veredicto nesta sexta
A partir das 8h, acusação e defesa apresentarão seus argumentos para tentar condenar ou absolver os réus.

Serão duas horas e meia para o promotor, que falará em nome do Ministério Público, e mais duas horas e meia para os advogados. Se a Promotoria pedir réplica, de duas horas, a defesa tem automaticamente duas horas de tréplica.

Encerrados os debates, os jurados se reúnem na sala secreta, o que deve ocorrer durante a noite, para proferir o veredicto do caso. Com base nele, culpado ou inocente, o juiz vai redigir a sentença e dosar a pena, se houver condenação, ou o alvará de soltura, se determinada a absolvição. Entenda como funciona o júri popular.

Em caso de condenação, as penas de cada homicídio serão somadas.

Entenda o caso
PC Farias foi tesoureiro de campanha do ex-presidente Fernando Collor de Mello em 1989 e, à época do assassinato, respondia em liberdade condicional a diversos processos, entre eles sonegação fiscal, falsidade ideológica e enriquecimento ilícito. Ele foi encontrado morto ao lado da namorada na casa de praia de sua propriedade.

Os PMs que o encontraram eram responsáveis pela segurança particular de PC Farias. Segundo a Promotoria, eles agiram por omissão, porque estavam presentes na cena do crime, mas relataram não ter ouvido os tiros e não impediram as mortes.

Sair da versão mobile