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07/02 – A Igreja celebra : São Ricardo – Padroeiro da Família

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São Ricardo – Padroeiro da Família

07 de Fevereiro

São Ricardo – Padroeiro da Família

Exemplo de santidade para os filhos e todos que estavam a sua volta

Nasceu na Inglaterra, no século VII e teve três filhos que também foram reconhecidos pela Igreja como santos. Ao descobrir a sua vocação para a vida matrimonial, quis ser santo, mas também quis que seus filhos o fossem, formando uma família santa para Deus.

Ele fez, diariamente, a sua opção, porque a santidade passa pela adesão da nossa liberdade. Somos livres, somos todos chamados a canalizar a nossa liberdade para Deus, o autor da verdadeira liberdade.

O santo inglês quis fazer uma peregrinação juntamente com os seus filhos chamados Winebaldo, Wilibaldo e Walberga. Mas, ao saírem da Inglaterra rumo à Terra Santa, passaram por Luca, norte da África, onde São Ricardo adoeceu gravemente e faleceu no ano de 722. Para os filhos, ficou o testemunho, a alegria do pai, a doação, o homem que em tudo buscou a santidade; não apenas para si, mas para os outros e para seus filhos.

São Bonifácio, parente muito próximo, convocou os filhos de São Ricardo para a evangelização na Germânia. Que linda contribuição! Walberga tornou-se abadessa; Wilibaldo, Bispo e Winebaldo fundou um mosteiro. Todos eles, como o pai, viveram a santidade.

São Ricardo foi santo no seu tempo. De família nobre, viveu uma nobreza interior, que precisa ser a de todos os cristãos; aquela que muitos podem nem perceber, mas que Deus está vendo. Os frutos mais próximos que podemos perceber na vida desse santo são seus filhos que, assim como o pai, também foram santos. Ele quis ser santo e batalhou para sê-lo como Nosso Senhor Jesus Cristo foi, é e continuará sendo. Sejamos santos.

São Ricardo, rogai por nós!


Leitura


Leitura(Eclesiástico 47,2-13)

47 2 Assim como a gordura (da vitamina) se separa da carne, assim foi Davi separado do meio dos israelitas.

3 Ele brincou com os leões como se fossem cordeiros, e tratou os ursos como cordeirinhos.

4 Não foi ele quem, em sua mocidade, matou o gigante, e tirou a vergonha do seu povo?

5 Levantando a mão, com uma pedra de sua funda abateu a insolência de Golias,

6 pois ele invocou o Senhor todo-poderoso, o qual deu à sua destra força para derrubar o temível guerreiro, e para levantar o poder do seu povo.

7 Assim, foi ele festejado por causa (da morte) de dez mil homens. Louvaram-no nas bênçãos do Senhor, e ofereceram-lhe uma coroa de glória,

8 porque ele esmagou os inimigos de todos os lados, exterminou u os filisteus, seus adversários, (como se vê) ainda hoje, e abateu o seu poder para sempre.

9 Fez de todas as suas obras uma homenagem ao Santo e ao Altíssimo com palavras de louvor.

10 Louvor ao Senhor com todo o coração. Amou a Deus que o criou, e lhe deu poder contra seus inimigos.

11 Estabeleceu cantores diante do altar, e compôs suaves melodias para os seus cânticos.

12 Deu esplendor às festividades, e brilho aos dias solenes, até o fim da vida, para que fosse louvado o santo nome do Senhor, e fosse glorificada desde o amanhecer a santidade de Deus.

13 O Senhor purificou-o de seus pecados, engrandeceu o seu poder para sempre, e firmou-lhe, por sua aliança, a realeza e um trono de glória em Israel.

  • Palavra do Senhor!

  • Graças a Deus.


Salmos


Salmo responsorial17/18

Louvado seja Deus, meu salvador!

São perfeitos os caminhos do Senhor,

sua palavra é provada pelo fogo;

nosso Deus é um escudo poderoso

para aqueles que a ele se confiam.

Viva o Senhor! Bendito seja o meu rochedo!

E louvado seja Deus, meu salvador!

Por isso, entre as nações, vos louvarei,

cantarei salmos, ó Senhor, ao vosso nome.

Concedeis aos vossos rei grandes vitórias

e mostrai misericórdia ao vosso ungido,

a Davi e à sua casa para sempre.


Evangelho


Evangelho (Marcos 6,14-29)

— O Senhor esteja convosco.

— Ele está no meio de nós.

— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Marcos.

— Glória a vós, Senhor!

6 14 O rei Herodes ouviu falar de Jesus, cujo nome se tornara célebre. Dizia-se: “João Batista ressurgiu dos mortos e por isso o poder de fazer milagres opera nele”.

15 Uns afirmavam: “É Elias!” Diziam outros: “É um profeta como qualquer outro”.

16 Ouvindo isto, Herodes repetia: “É João, a quem mandei decapitar. Ele ressuscitou!”

17 Pois o próprio Herodes mandara prender João e acorrentá-lo no cárcere, por causa de Herodíades, mulher de seu irmão Filipe, com a qual ele se tinha casado.

18 João tinha dito a Herodes: “Não te é permitido ter a mulher de teu irmão”.

19 Por isso Herodíades o odiava e queria matá-lo, não o conseguindo, porém.

20 Pois Herodes respeitava João, sabendo que era um homem justo e santo; protegia-o e, quando o ouvia, sentia-se embaraçado. Mas, mesmo assim, de boa mente o ouvia.

21 Chegou, porém, um dia favorável em que Herodes, por ocasião do seu natalício, deu um banquete aos grandes de sua corte, aos seus oficiais e aos principais da Galiléia.

22 A filha de Herodíades apresentou-se e pôs-se a dançar, com grande satisfação de Herodes e dos seus convivas. Disse o rei à moça: “Pede-me o que quiseres, e eu to darei”.

23 E jurou-lhe: “Tudo o que me pedires te darei, ainda que seja a metade do meu reino”.

24 Ela saiu e perguntou à sua mãe: “Que hei de pedir?” E a mãe respondeu: “A cabeça de João Batista”.

25 Tornando logo a entrar apressadamente à presença do rei, exprimiu-lhe seu desejo: “Quero que sem demora me dês a cabeça de João Batista”.

26 O rei entristeceu-se; todavia, por causa da sua promessa e dos convivas, não quis recusar.

27 Sem tardar, enviou um carrasco com a ordem de trazer a cabeça de João. Ele foi, decapitou João no cárcere,

28 trouxe a sua cabeça num prato e a deu à moça, e esta a entregou à sua mãe.

29 Ouvindo isto, os seus discípulos foram tomar o seu corpo e o depositaram num sepulcro.

  • Palavra da Salvação.

  • Glória a Vós, Senhor!


Comentário do Evangelho


UM MÁRTIR DA VERDADE

A liberdade com a qual Jesus pregava levou-o a ser confundido com João Batista. A corte do rei Herodes, por exemplo, quando ouviu falar a respeito de Jesus, pensou trat
ar-se de João Batista ressuscitado, operando maravilhas.

João Batista se tornara conhecido pela sua defesa intransigente da verdade. Nem o rei escapou de ser denunciado, quando, de maneira arbitrária, tomou para si a mulher de seu irmão. O profeta João não hesitou de lançar-lhe em face não ser permitido conservar para si aquela que não lhe pertencia.

Sua figura frágil não se intimidou diante da fúria de rei e de sua concubina. Ele não podia pactuar com o pecado de quem quer que fosse. E não temia pagar o preço de sua liberdade. Ele devia fidelidade somente a Deus.

O destino de João chamava a atenção para o destino de Jesus e de seus discípulos. Eles deveriam contar com a rejeição e a morte, especialmente, quando o serviço do Reino os confrontasse com a prepotência dos poderosos. A atitude firme e corajosa do Batista serviria de modelo inspirador.

Assim como ele não se curvou diante da iniqüidade do rei, Jesus também não se curvaria. Os discípulos deveriam tomar esta atitude como modelo. O serviço do Reino comporta o testemunho da verdade, mesmo com o risco de perder a vida.


Oração


Senhor Jesus, seja o testemunho de liberdade e coragem demonstrado por João fonte de inspiração para minha caminhada de discípulo.

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