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Ex-secretário do governo André, Edson Giroto é preso na Capital

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10/11/2015 10h06

Ex-secretário do governo André, Edson Giroto é preso na Capital

Vantagem na licitação da MS-228 resultou na prisão do ex-secretário de obras , Amorim e mais sete

Midiamax

O juiz Carlos Alberto Garcete decretou, na noite de segunda-feira (9), a prisão temporária, pelo prazo de cinco dias, do ex-secretário de obras do governo André Puccinelli (PMDB), Édson Giroto, do empresário João Amorim, e mais sete pessoas, Átila Garcia Gomes Tiago de Souza, Elza Cristina Araújo dos Santos, Maria Wilma Casanova Rosa, Maxwell Thomé Gomez, Rômulo Tadeu Menossi, Wilson Cabral Tavares e Wilson Roberto Mariano de Oliveira.

A decisão é referente à investigação relativa à licitação que ensejou o contrato pelo qual a empresa Proteco tinha a obrigação de “recuperação da estrutura da faixa de rolamento da rodovia MS-228, com aplicação de revestimento primário e implantação de dispositivos de drenagens, numa extensão de 42 km – Local: Rodovia MS-228, entre Km 35,0 e Km 77,0, no município de Corumbá”.

Em sua decisão, o magistrado entendeu que o material apresentado pelo Ministério Público justifica, sem sombra de dúvidas, a medida pleiteada.

“Há farta documentação a indicar, prima facie, que, possivelmente, consolidou-se uma organização criminosa com objetivo de auferir vantagens ilícitas em contratos administrativos de obras e serviços com o Estado de Mato Grosso do Sul, consistente em falsificações de medições e outras ações escusas que objetiva receber por serviços não realizados ou realizados de forma insuficiente”, destacou Garcete.

De acordo com o juiz, a prisão temporária dos representados é fundamental, neste momento, para a conclusão das investigações.

“A prisão temporária dos investigados é imprescindível, diante do possível direcionamento e manipulação da prova oral dos investigados, aliado à criação de óbices para a coleta de novos dados (art. 1º, I, da Lei n. 7.960/89), de modo que a medida permitirá que os representados sejam ouvidos, separadamente, acerca dos fatos, sem que tenham como combinar eventual versão e assim conseguirem mascarar a realidade dos fatos, consoante o art. 191 do CPP, além de garantir a segurança física e psicológica das testemunhas que já colaboraram, e colaborarão nas investigações”.

As prisões estão sendo executadas pela “Polícia Judiciária”, no caso a Polícia Civil do Estado de MS e os representados foram encaminhados para o Garras (Grupo Armado de Resgate e Repressão a Assaltos e Sequestros).

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