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Na “guerra” contra o Aedes, Dourados pesquisa infestação para ações de combate

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05/01/2016 10h33

Na “guerra” contra o Aedes, Dourados pesquisa infestação para ações de combate

Secretário Sebastião Nogueira afirma que novos dados são fundamentais para adotar as estratégias de prevenção

Assecom

Para saber quais as regiões de Dourados devem ser prioridade na “guerra” contra o Aedes aegypti, a prefeitura através do CCZ (Centro de Controle de Zoonoses) da Secretaria de Saúde realiza esta semana o Liraa (Levantamento do Índice Rápido do Aedes aegypti). São 80 agentes percorrendo todas as áreas da cidade realizando a pesquisa.

“Com a estratégia adotada no Liraa, nós conseguimos obter rapidamente a estatística de quais bairros tem uma quantidade maior do mosquito, para que possamos intensificar as ações de combate”, explica o secretário de Saúde, Sebastião Nogueira.

O Liraa é feito várias vezes ao ano, como uma rotina para saber como está a cidade nessa questão. Os agentes começaram o levantamento nesta segunda-feira (04) passarão pelas residências para a pesquisa até a sexta-feira (08) e é importante que sejam bem recebidos pela população, já que o combate interessa a todos os moradores.

Os agentes percorrem uma a cada cinco casas de todos os bairros da cidade. Dessa forma, tem uma noção geral de como está a infestação do mosquito nos lares. Aqueles bairros que apresentarem maior índice de presença do mosquito serão os primeiros a receber os mutirões, com trabalhados de conscientização e eliminação de focos do Aedes.

“Nós fazemos um trabalho diário de combate ao mosquito, que este ano será intensificado com ações ainda mais enérgicas. Mas, para isso o apoio da população é essencial. O mosquito a gente cria dentro de casa se não eliminar os criadouros. Não é uma responsabilidade só da prefeitura, que tem feito seu papel, mas de todos os cidadãos douradenses”, relata o secretário.

O perigo que o Aedes aegypti proporciona aumentou. Antes transmissor da Dengue e Febre Chikungunya, passou a transmitir também o Zika Vírus. Apesar de ainda não haver qualquer caso confirmado ou indícios de que o Zika esteja circulando em Dourados, a prefeitura está preocupada, tem trabalhado na prevenção e pedindo o apoio da população para que esta doença não chegue à cidade.

A forma determinante que pode evitar que as pessoas contraiam quaisquer das três doenças é eliminando o mosquito transmissor. Onde não há Aedes, não há as doenças. Dessa forma, todos precisam verificar os quintais diariamente, manter tudo limpo e eliminar água que está parada em recipientes.

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