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Pelo menos 22 agentes pastorais foram mortos em 2015

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08/01/2016 09h33

Pelo menos 22 agentes pastorais foram mortos em 2015

De 2000 a 2015, pelo menos 396 foram assassinados, dos quais 5 bispos

Zenit

De acordo com informações obtidas pela Agência Fides, durante o ano de 2015 foram assassinados 22 agentes pastorais em todo o mundo. Pelo sétimo ano consecutivo, o maior número foi registrado na América. De 2000 a 2015, de acordo com dados da agência, foram mortos em todo o mundo 396 agentes pastorais, dos quais 5 eram bispos.

Em 2015 morreram violentamente 13 sacerdotes, 4 religiosos e 5 leigos. Segundo a divisão por continentes, morreram na América 8 agentes pastorais (7 sacerdotes e uma religiosa); na África foram mortos 5 agentes pastorais (3 sacerdotes, 1 religiosa, 1 leiga); na Ásia foram assassinados 7 agentes pastorais (1 sacerdote, 2 religiosas, 4 leigos); na Europa foram mortos 2 sacerdotes.

Como tem acontecido nos últimos anos, a maior parte dos agentes pastorais foi morta em tentativas de roubo ou furto, realizadas com ferocidade, em contextos que denunciam degrado moral, pobreza econômica e cultural, violência como regra de comportamento, falta de respeito pela vida.

Nestas situações, semelhantes em todas as latitudes, os sacerdotes, religiosas e leigos assassinados viviam na normalidade cotidiana de seu testemunho: administrando sacramentos, ajudando pobres e últimos, assistindo órfãos e toxicômanos, acompanhando projetos de desenvolvimento ou simplesmente mantendo abertas as portas de suas casas. E alguns foram mortos pelas próprias pessoas a quem ajudavam. “Ontem, como hoje, notam-se as trevas da negação da vida, mas brilha ainda mais forte a luz do amor, que vence o ódio e inaugura um mundo novo” (Papa Francisco, Angelus de 26 de dezembro de 2015).

A lista anual da Fides, sem dúvida incompleta, não se refere apenas aos missionários ad gentes em senso restrito, mas registra os agentes pastorais mortos de modo violento. O termo “mártires” não é usado intencionalmente, para não entrar no mérito do juízo que a Igreja pode eventualmente dar sobre alguns deles e também pela escassez de notícias sobre sua vida e as circunstâncias de sua morte.

Às listas provisórias elaboradas anualmente pela Agência Fides, deve sempre ser acrescentada a longa lista daqueles dos quais provavelmente nunca mais teremos notícias, ou de quem não saberemos jamais os nomes, que em todos os cantos do planeta sofrem e pagam com suas vidas a fé em Jesus Cristo.

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