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Escola Imaculada Conceição promove ação de combate ao Aedes aegypti

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14/04/2016 11h36

Escola Imaculada Conceição promove ação de combate ao Aedes aegypti

EIC

Preocupada com a proliferação do mosquito causador de Dengue, Zica e Chikungunya, a Escola Franciscana Imaculada Conceição (EIC) promoveu nesta semana, dias 12 e 13, uma ação de distribuição de sementes de Crotalária para a comunidade. A atividade faz parte da campanha de conscientização e combate ao Aedes aegypti que a escola tem desenvolvido com os alunos. A Crotalária é uma planta que auxilia o controle natural do mosquito por meio da atração da Libélula, predadora do inseto.

Com o aumento de casos das doenças em Dourados, as professoras de Ciências da escola resolveram enfocar e ampliar o conhecimento sobre o assunto na disciplina. “Abrimos espaço para falar sobre as doenças até porque não estávamos longe daquela situação e muitos de nós ali já havíamos tido dengue”, conta a professora Maria Emília Piccolo. Os estudantes de 6º a 8º ano do Ensino Fundamental estudaram o ciclo de vida do mosquito vetor, as doenças por ele transmitidas, testaram armadilhas para controle do inseto, produziram repelente, conheceram a Crotalária e levaram mudas para serem cuidadas e plantadas pela família como medida, tudo isso somado à limpeza de pátios e quintais. “Os alunos viram que podem fazer a diferença e se tornaram pessoas ativas e importantes no processo. Como exemplo, teve estudante do 8º ano que conseguiu capturar larva com a armadilha e do 6º ano que pediu outras receitas de repelente natural”, lembra Maria Emília.

A ação de distribuição de sementes de Crotalária veio complementar as atividades desenvolvidas e envolver a comunidade. “Em um momento como esse a Escola desempenha um papel fundamental, pois é importante mobilizar não só os alunos, mas toda a comunidade no processo de conscientização, afinal o combate ao mosquito é responsabilidade de cada um de nós”, disse Nilva Piovesan, coordenadora do Ensino Fundamental II da EIC. Elisiani Boer, mãe de alunos no 1º e no 4º ano, considerou válida a iniciativa, especialmente em época de epidemia. “Na minha residência eu já planto outras plantas que afastam o mosquito. Essa é nova, eu não conhecia e é bem-vinda também”, comenta Elisiani.

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