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O papel do educador na vida da criança autista

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03/04/2017 09h47

O papel do educador na vida da criança autista

Para a professora doutora da Unigran Net, Amélia Almeida, apesar da escola não ser capaz de efetuar sozinha transformações sociais, ela pode estabelecer os primeiros princípios de uma inclusão escolar.

Decom- Unigran

No dia 2 de abril é celebrado o Dia Mundial da Conscientização do Autismo. A data vem marcada com um grande avanço, já que a Lei Brasileira de Inclusão (Lei 13.146/2015), em vigor desde 2016, garante a inserção de pessoas com deficiência na sociedade, inclusive no ambiente escolar.

Para a professora doutora da Unigran Net, Amélia Almeida, apesar da escola não ser capaz de efetuar sozinha transformações sociais, ela pode estabelecer os primeiros princípios de uma inclusão escolar. “A escola, como espaço inclusivo, deve considerar como seu principal desafio o sucesso de todos os alunos, sem nenhuma exceção”, afirma.

O processo de inclusão escolar é essencial para o autista e também se torna importante para as demais pessoas que participam do processo, como os demais alunos. “Conviver com a diferença faz com que todos aprendam a respeitar as diversidades, a serem mais flexivos, tolerantes e abertos a novos desafios”, comenta a professora de pedagogia Marlene Piovezani.

O professor Ademos Junior e a esposa Marlene Tardin receberam o diagnóstico de autismo do filho Davi quando ele tinha três anos. Ademos conta que teve dificuldades para encontrar informações sobre o assunto e especialistas para auxiliar a família. Hoje aos oito anos, Davi frequenta o ensino regular na Escola Municipal Franklin Luiz Azambuja, que contribui com o seu desenvolvimento por meio de materiais adaptados e atendimento no contra turno em sala de recursos multifuncionais. “Ele gosta muito da escola. Apesar de não ter a mesma evolução das outras crianças, tem evoluído bastante principalmente quando os materiais são adotados de forma adequada pelos professores. O comportamento melhorou muito, de maneira geral, assim como a socialização e a independência para realizar várias tarefas”, relata Ademos.

Para Rosemeire Martins, psicóloga e professora mestre da Unigran Net, não é papel do professor diagnosticar, mas observar as dificuldades apresentadas pela criança. Nesse caso, deve-se conversar com a família para confirmar os sintomas observados que, se confirmados, deve seguir para avaliação médica. Rosemeire reforça a importância da formação do educador para que isso ocorra da melhor maneira.

Na Unigran Net, o curso de pedagogia oferta no 8º semestre a disciplina Educação Especial e Escola Inclusiva, promovendo a formação completa do graduando. A instituição ainda oferece o curso de pós-graduação em Educação Infantil: com ênfase em educação especial e gestão. “Os cursos têm o compromisso de trabalhar a política de inclusão, de forma que nossos alunos possam refletir e aprender mais sobre as particularidades desses alunos que apresentam deficiência ou síndromes e como trabalhar com os mesmos”, completa Amélia Almeida.

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