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Os abusos sexuais deixaram uma ferida na Igreja, o Corpo de Cristo, diz o papa Francisco

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Papa Francisco / Daniel Ibáñez (ACI Prensa)

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“Os abusos sexuais por parte do clero e o seu encobrimento por parte de bispos e superiores religiosos deixaram uma ferida indelével na Igreja, o Corpo de Cristo”, disse o papa Francisco hoje (14) na mensagem que escreveu ao II Congresso Latino-Americano com o tema “Cuidar, informar e comunicar: elementos-chave para uma gestão eficaz dos casos de abuso sexual”.

Este congresso sobre prevenção de abusos na Igreja é promovido pela Conferência Episcopal do Paraguai e pela Pontifícia Comissão para a Tutela dos Menores e acontece em Assunção, Paraguai, de hoje (14) até quinta-feira (16).

Para o papa, é prioritário “estabelecer procedimentos claros para a proteção de pessoas vulneráveis ​​na Igreja”.

Ele também disse que pediu “à Pontifícia Comissão que supervisione a correta aplicação do Vos estis lux mundi, para que as pessoas abusadas tenham formas claras e acessíveis de buscar justiça”.

As Igrejas locais “nas quais os esforços para promover medidas preventivas adequadas ainda estão em estágios iniciais devido à falta de recursos, precisam de atenção particular”, disse o papa Francisco. “As cruéis desigualdades que afetam nossas sociedades afetam também a nossa Igreja!”.

Segundo o papa, o abuso por parte de qualquer pessoa na Igreja “é um perigo claro e presente para o bem-estar do povo de Deus e sua má gestão continuará degradando o Evangelho do Senhor aos olhos de todos”.

“Quem minimiza o impacto desta história ou minimiza o perigo atual desonra aqueles que tanto sofreram e engana aqueles a quem diz servir”, disse.

Ele falou do desejo de mudança na Igreja e o esforço para mudar esta situação, ao mesmo tempo que incentivou a fazer mais eventos deste tipo, que podem oferecer informações que mostrem “onde as melhorias são necessárias”.

“Devemos ver os resultados que os menores estejam mais seguros em nossa Igreja”, disse o papa.

Por fim, manifestou o desejo de que Nossa Senhora da Assunção seja um modelo “para esta nova etapa na vida da Igreja latino-americana e uma fonte de força para todos os que estão engajados neste trabalho doloroso, mas necessário do ministério da Igreja”.

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