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Bendito o que vem em nome do Senhor!

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Bendito o que vem em nome do Senhor!

Com alegria e esperança, a Igreja Católica presente na Diocese de Dourados se prepara para acolher seu novo pastor, escolhido e enviado pelo Papa Francisco. Numa Diocese que comemorará seu 60º aniversário em 2017, ele será o sexto bispo diocesano.

A Diocese de Dourados foi criada a 15 de junho de 1957, pelo Papa Pio XII. Contudo, seu primeiro bispo diocesano, Dom José de Aquino Pereira – presbítero da Diocese de São Carlos, no Estado de São Paulo – só chegou no dia 26 de maio de 1958. Na ocasião, as paróquias não passavam de nove. Por sua vez, os sacerdotes eram 17, membros de quatro Institutos religiosos: Capuchinhos, Franciscanos, Redentoristas e Salesianos. Uma das primeiras iniciativas de Dom José foi a abertura de um seminário, na quadra onde hoje se situa a Paróquia São José Operário. Infelizmente, sua permanência na Diocese foi extremamente curta: a 26 de março de 1960, era nomeado bispo de Presidente Prudente.

Como segundo bispo veio para cá o Franciscano Carlos Schmitt, natural de Gaspar, no Estado de Santa Catarina. Sagrado em Roma, por São João XXIII, a 28 de outubro de 1960, chegou a Dourados no dia 8 de janeiro de 1961. Ele teve a alegria de participar de três sessões do Concílio Vaticano II. A 2 de dezembro de 1961, ordenou o primeiro sacerdote diocesano, Pe. Wilbert M. da Silva. Muito ativo, Dom Carlos substituiu o seminário de madeira por um novo, em alvenaria, inaugurado no dia 7 de julho de 1966, com a presença do Núncio Apostólico, Dom Sebastião Baggio. Criou quatro paróquias. Construiu a residência episcopal, hoje transformada na casa paroquial da Paróquia São José Operário. Trouxe para a Diocese as Irmãs de São José de Chambéry e os Irmãos Maristas, e, no final de seu governo, quatro padres da Diocese de Caxias do Sul. Apesar de tudo isso, no dia 14 de fevereiro de 1970, “por motivos pessoais e circunstanciais”, como ele mesmo escreveu numa nota explicativa, renunciou ao governo da Diocese e voltou para Santa Catarina.

O terceiro bispo, também Franciscano, foi Dom Teodardo Leitz, até então pároco da catedral de Dourados. Ordenado na Alemanha, no dia 13 de fevereiro de 1971, tomou posse no dia 27 de março. Sua eleição não foi bem recebida por alguns sacerdotes, por seu caráter forte e ríspido. Contudo, ao longo dos 19 anos de episcopado, conquistou o coração de todos – do clero e da população – pela magnitude de suas realizações. Tendo como lema episcopal “Evangelizar os pobres”, esteve sempre ao lado dos pequenos e marginalizados. Graças ao grande número de congregações religiosas que chamou para Dourados, conseguiu criar 20 paróquias: 4 em Dourados e 16 nos municípios do interior. No intuito de renovar a pastoral, realizou o Sínodo Diocesano (1987/1989). Fundou o então boletim “Elo” e a Livraria Damasco. Construiu a nova residência episcopal, o Instituto Pastoral de Dourados (IPAD), o Instituto de Teologia e o Seminário Interdiocesano de Campo Grande. No dia 11 de fevereiro de 1990, com a presença do Núncio Apostólico Carlo Furno, celebrou a dedicação da catedral, depois de tê-la reformada e ampliada. A 13 de maio deste mesmo ano, quando se despediu da Diocese para voltar à Alemanha, a festa foi tamanha, que não pôde deixar de anotar no livro-tombo: “Que diferença entre a minha entrada e a minha saída da Diocese!”.

Nascido na Alemanha, o quarto bispo diocesano, o Carmelita Alberto Joannes Forst, foi ordenado em Dourados, no dia 7 de setembro de 1988, e sucedeu a Dom Teodardo a 12 de maio de 1990. Sua primeira atividade foi a construção do Seminário Sagrado Coração de Jesus, inaugurado a 25 de março de 1991. Durante a sua gestão, foram ordenados doze sacerdotes diocesanos e os três primeiros diáconos permanentes. No ano santo de 2000, reformou a catedral, enriquecendo-a com um dos maiores mosaicos do Brasil, e fundou o santuário diocesano de Nossa Senhora Aparecida. Criou cinco paróquias. Sempre voltado para os irmãos necessitados, fundou a Casa da Esperança e o Centro de Integração do Menor Dom Alberto (CEIA). Deixou o comando da Diocese a 5 de dezembro de 2001 e, em fevereiro de 2009, regressou à Alemanha, onde veio a falecer no dia 1º de novembro de 2014.

Como 5º bispo foi nomeado o abaixo-assinado que, na medida do possível, deseja seguir o conselho de São Paulo: “Não quero julgar a mim mesmo”, “mas uma coisa eu faço: esquecendo-me do que fica para trás e avançando para o que está adiante, corro em direção à meta, o prêmio que vem de Deus em Cristo Jesus” (1Cor 4,3; Fl 3,13-14).

Bendito o que vem em nome do Senhor!

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