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A humildade nos leva ao céu

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12/04/2016 08h35

A humildade nos leva ao céu

Monsenhor Jonas Abib é o fundador da Comunidade Canção Nova e presidente da Fundação João Paulo II, mantenedora do Sistema Canção Nova de Comunicação, em Cachoeira Paulista (SP). É um dos religiosos que mais se destacou utilizando os meios de comunicação na ação evangelizadora da Igreja Católica, na América Latina. Autor de 48 livros, Cd´s e DVD´s, além de várias palestras em áudio e vídeo.

Jesus contou uma parábola para alguns que confiavam na sua própria justiça e desprezavam os outros. Eram dois homens. Um era fariseu e saía à frente, como que abrindo o peito diante de Deus e blasonando a sua justiça, suas qualidades e o bem que fazia. O outro era cobrador de impostos, uma profissão desprezada pelos judeus, especialmente, pelo escribas, fariseus e doutores da lei, porque todos eles eram considerados corruptos, ladrões, porque cobravam impostos para dar aos romanos.

Então, esse homem, cobrador de impostos, estava no fundo da sinagoga, e de lá nem tirava os olhos do chão. Batendo no peito dizia: “Meu Deus tem piedade de mim, que sou pecador”. Veja, o primeiro só fala bem de si, como se fosse justo e perfeito. E o outro, diante de Deus, pede piedade.

Jesus sentenciou que esse último saiu justificado, perdoado, de bem com Deus, fossem quais fossem seus pecados. E Jesus observa que o outro não. Nem tinha como perdoar porque ele não pediu perdão e não estava arrependido, ele só se elogiou, numa altivez fora do comum diante de Deus.

Meus irmãos, isso “cutuca” a gente, porque infelizmente podemos ser assim. Claro que temos que andar nos caminhos de Deus, observar os mandamentos, não podemos viver no pecado de maneira nenhuma, mas isso não pode nos tornar altivos, soberbos, orgulhosos, vaidosos.

Pelo contrário, devemos saber que somos pecadores. Primeiro, porque temos todas as inclinações para o pecado dentro de nós. São Francisco dizia: “eu sou assassino como todos assassinos, sou ladrão como todos os ladrões, eu peco contra a castidade como todos os outros que pecam”.

Ele dizia uma série de coisas. E a gente fica espantado diante disso. E Francisco de Assis explica: “eu não os cometo, pela graça de Deus, mas dentro de mim estão todas estas sementes que me impulsionam para isso”.

Meus irmãos, nós somos assim! Se São Francisco admitiu ser assim, muito mais eu e você. Então, com toda humildade, sejamos como aquele segundo homem, porque isso nos abre as portas do Reino de Deus.

Seu irmão,

Monsenhor Jonas Abib

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