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A campanha internacional 40 Dias pela Vida começará amanhã (24) em diferentes países e, no Brasil, acontecerá em quatro cidades: Rio de Janeiro (RJ), Brasília (DF), Teresina (PI) e São José (SC). A iniciativa promove a oração pelo fim do aborto e a valorização da vida.
A campanha 40 Dias pela Vida surgiu como uma iniciativa coordenada de oração pelo fim do aborto no Texas, EUA, em 2007. Depois, espalhou-se por diversas cidades em todo o mundo. Mais de mil cidades em 63 países já participaram da iniciativa.
A duração de 40 dias é baseada nos períodos de provação e purificação narrados na Bíblia, especialmente nos 40 dias que Jesus passou no deserto antes de começar sua vida pública, que é o que se celebra na Quaresma.
As vigílias acontecem duas vezes por ano, uma no período da Quaresma e outra no início da primavera, nas mesmas datas em todo o mundo.
Segundo o presidente do movimento 40 Days for Life nos EUA, Shawn Carney, desde o lançamento, a campanha “alcançou um histórico impressionante de mais do que 25.600 vidas salvas, 181 centros de abortos fechados e 274 trabalhadores que trabalhavam nos centros mudaram de emprego”.
No Brasil, a campanha conta com apoio da Rede Nacional em Defesa da Vida e da Família. A fundadora e presidente executiva a Rede, Zezé Luz, ressaltou que “o movimento é apartidário e supra religioso”. “A vigília de oração une cristãos piedosos que acreditam no poder da intercessão. Todos nós somos convidados a realizar este gesto de amor e misericórdia, levando, de forma respeitosa, pacífica e silenciosa a mensagem da vida”, disse.
“Os frutos das nossas orações são o sorriso das crianças e a gratidão das mães. O direito à vida humana intrauterina precede todos os demais direitos”, acrescentou.
Para a coordenadora da campanha no Rio de Janeiro, Fátima Mattos, “aqueles que são chamados a testemunhar com uma presença pacífica e educativa enviam uma mensagem poderosa à comunidade sobre a trágica realidade do aborto”.
“O Brasil nunca esteve tão necessitado de nossas orações e de irmos mostrar à sociedade de que o aborto não é solução para uma gravidez indesejada. Queremos salvar as vidas dos bebês e das mães”, disse.
A coordenadora da campanha em Santa Catarina, Tamires Pontes, destacou que “este movimento é uma resposta de fé e amor diante da cultura da morte”. “Não é manifestação política, mas um convite à oração, ao jejum e ao testemunho público pela vida de cada criança e pelo coração de cada mãe. O movimento convida toda a comunidade a participar, seja rezando presencialmente na vigília, seja unindo-se espiritualmente em suas casas e comunidades”, disse.
A campanha vai acontecer nos seguintes locais: em frente ao Hospital Materno Infantil de Brasília, na capital federal; em frente ao Hospital Regional de São José, em São José (SC); em frente ao Hospital Maria Amélia, no Rio de Janeiro (RJ); e em frente à Maternidade Dona Evangelina Rosa, em Teresina (PI).