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Leão XIV propõe freira indiana do século XIX como modelo para emancipação feminina

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O papa Leão XIV disse ontem (12) que a madre Elisva Vakha’i, freira indiana que viveu no século XIX e fundou a Ordem Terceira das Carmelitas Descalças de Santa Teresa, foi beatificada no último sábado (8). O papa falou sobre o “compromisso corajoso com a emancipação das meninas mais pobres” assumido pela beata.

“O testemunho da madre Elisva Vakha’i”, disse Leão XIV em saudações em italiano ao fim da audiência geral de ontem, “é uma fonte de inspiração para todos aqueles que trabalham na Igreja e na sociedade pela dignidade da mulher”.

A cerimônia de beatificação foi celebrada na praça em frente à basílica-santuário de Nossa Senhora do Resgate, em Vallarpadam, no Estado de Kerala, Índia, pelo bispo de Penang, Malásia, cardeal Sebastian Francis.

Diante de milhares de fiéis, monges e freiras de todo o país, o cardeal disse que a beata é “um farol de esperança” para todas as “mulheres consagradas, para todas as mães e para todas aquelas que sofrem em silêncio e, no entanto, escolhem amar”, segundo o Vatican News, serviço oficial de informações da Santa Sé.

Uma mulher, mãe e viúva que foi chamada por Deus

Antes de abraçar a vida religiosa, Elisva Vakha’i foi casada e teve uma filha. Depois de ficar viúva, Elisva decidiu fazer votos religiosos

Em meados do século XIX, ela fundou uma escola, um orfanato e um colégio para meninas.

Pioneira da vida consagrada feminina na Índia

Entre 1831 e 1913, madre Vakayil abriu um caminho para as mulheres de Kerala, permitindo-lhes o acesso à vida religiosa tanto no rito latino quanto no siro-malabar.

O exemplo da madre inspirou a irmã dela, Thresia, e a filha dela, Anna, que a acompanharam na fundação do primeiro convento de carmelitas descalças teresianas em Kerala, em 1866, sob a orientação espiritual de missionários carmelitas italianos.

Uma visão “inclusiva” e “sinodal”

Na homilia na beatificação, o cardeal falou sobre a “visão inclusiva” que a madre Elisva Vakha’i tinha, com a qual “ela estava à frente do tempo dela e é uma verdadeira expressão da sinodalidade em ação: caminhando juntos em comunhão”.

A beata, disse ele, “mostra o caminho” para a Igreja na jornada sinodal, “escutando, discernindo e caminhando juntos”. O fundamento da “fé inabalável” dela, disse o cardeal, “reside na espiritualidade, visão e missão dela, todas enraizadas na identidade dela como fiel discípula de Jesus Cristo pelo batismo, o próprio coração da sinodalidade”.

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