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Leão XIV diz a jovens libaneses que o amor, e não a retaliação, é a verdadeira resposta ao mal

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O papa Leão XIV disse a jovens no Líbano, hoje (1), que o amor, e não a retaliação, é a real força capaz de transformar o país deles, que continua a lidar com as feridas do conflito e da instabilidade social. “A verdadeira oposição ao mal não é o mal, mas o amor”, disse, convocando os jovens da nação a reconstruir a pátria por meio da reconciliação, do serviço e de um renovado enraizamento na fé.

O encontro aconteceu na praça em frente ao Patriarcado Maronita de Antioquia, em Bkerké, onde o papa foi recebido pelo patriarca cardeal Béchara Boutros Raï. Depois de cumprimentar a multidão em uma breve visita, o Leão XIV iniciou seu discurso com as palavras em árabe “assalamu alaykum”, que significam “a paz esteja com vocês”, dizendo aos jovens que esta saudação do Cristo ressuscitado “sustenta a alegria do nosso encontro”.

A geração jovem do Líbano passou por alguns dos anos mais difíceis da nação. Um colapso financeiro devastador, a explosão do porto de Beirute em 2020 e a guerra fronteiriça entre o Hezbollah e Israel em 2023-2024 deixaram profundas cicatrizes físicas e sociais, contribuindo para a emigração generalizada e um sentimento de exaustão entre os jovens do país.

O papa falou diretamente sobre as ansiedades, reconhecendo que muitos sentem que herdaram “um mundo dilacerado por guerras e desfigurado pela injustiça social”, mas insistiu que a esperança vive dentro deles. “Vocês têm tempo para sonhar, planejar e fazer o bem. Vocês são o presente, e o futuro já está tomando forma em suas mãos”.

Citando o símbolo nacional do Líbano, o papa disse que o país “florescerá novamente, belo e vigoroso como o cedro”, destacando que sua força reside em raízes profundas. Leão XIV disse que a base da renovação não pode se apoiar apenas em ideias ou acordos. “O verdadeiro princípio da nova vida é a esperança que vem do alto. É o próprio Cristo. Ele, o Vivente, é a base da nossa confiança”.

A paz, continuou, não pode surgir de interesses partidários. “Só é genuinamente sincera quando faço aos outros o que gostaria que fizessem a mim. O perdão leva à justiça, que é a base da paz”.

Convocando-os para obras de caridade, o papa lembrou que nada revela a presença de Deus mais claramente do que o amor. A renovação começa nas escolhas diárias, disse, como acolher “os que estão próximos e distantes” e oferecer ajuda concreta “aos amigos, refugiados e inimigos”.

O papa apresentou vários santos como companheiros de viagem: Carlo Acutis, Pier Giorgio Frassati, santa Rafqa, beato Yakub El-Haddad e são Charbel, cuja vida oculta “brilha com uma luz poderosa”. Ele exortou os jovens a rezar, ler as Escrituras e participar da missa e da adoração. “Sejam contemplativos como são Charbel”, disse.

Leão XIV terminou com a oração atribuída a são Francisco de Assis: “Senhor, fazei-me um instrumento da vossa paz”. “O Senhor estará sempre convosco, e podem ter a certeza do apoio de toda a Igreja”, garantiu o papa. Ele os confiou à Mãe de Deus, Nossa Senhora.

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