Acidigital
Em 1921 professou os votos religiosos e apenas alguns anos depois aventurou-se a fundar um convento carmelita em Getafe, no já famoso Cerro de los Ángeles, muito perto do “centro geográfico” da Espanha. Para isso contou com o apoio de dom Leopoldo Eijo y Garay, bispo de Madri-Alcalá.
Em 1924, a irmã Maria das Maravilhas e outras três freiras carmelitas mudaram-se para a cidade de Getafe, para uma residência temporária, enquanto a construção do convento terminava. Em 30 de maio de 1924, Maria das Maravilhas fez a profissão solene e em junho de 1926 foi nomeada prioresa da comunidade do mosteiro do Sagrado Coração e Nossa Senhora dos Anjos, inaugurado poucos meses depois.
Durante a Guerra Civil Espanhola, a irmã Maria das Maravilhas dedicou-se de maneira especial à oração, mas também, com autorização papal, à assistência aos necessitados e às vítimas da guerra. Sempre foi uma mulher comprometida em ajudar os outros, com o desejo de ser como Cristo em tudo.
“Eu quero viver apenas para imitar a vida de Cristo o máximo possível”, escreveu ela certa vez, consciente de que a união com Deus é a força motriz para amar aqueles que sofrem mais.
Em consonância com esse espírito de caridade, a irmã Maria das Maravilhas promoveu a fundação de vários “carmelos” – nome dado aos conventos carmelitas descalços – e promoveu a volta ao espírito reformador de santa Teresa de Jesus
Nos carmelos as irmãs viviam em verdadeira pobreza, dedicando-se ao trabalho manual para o seu sustento e às tarefas mais simples.
Santa Maravilhas de Jesus morreu em 11 de dezembro de 1974, aos 83 anos. Foi beatificada em Roma pelo papa São João Paulo II, em 10 de maio de 1998. O próprio papa, são João Paulo II, canonizou-a em 4 de maio de 2003, juntamente com santa Genoveva Torres, são Pedro Poveda, santa Ângela da Cruz e são José Maria Rubio S.J.
“Que felicidade morrer carmelita!” (Santa Maria das Maravilhas de Jesus).





