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Dom Ricardo às famílias: igreja doméstica é a primeira onde o coração tem que arder

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CNBB

O bispo auxiliar de Brasília (DF) e secretário-geral da CNBB, dom Ricardo Hoepers, participou do XX Congresso Regional da Pastoral Familiar Sul 3. O evento foi realizado na diocese de Rio Grande (RS), entre os dias 1º e 3 de setembro. Dom Ricardo conduziu uma reflexão sobre o lema do encontro “Corações ardentes, pés a caminho“ (Lucas 24, 32-33), em sintonia com o 3º Ano Vocacional do Brasil.

O secretário-geral da CNBB fez uma projeção do retorno dos participantes do congresso para suas realidades locais, nas casas, nas comunidades, paróquias e dioceses.

Aos casais presentes, ele destacou que “a família que vai dar o gosto para a Igreja. São vocês que vão dar essa força, essa vontade de acontecer a prioridade da família lá na comunidade de vocês”, motivou.

Assim, o coração vai arder e os pés vão se colocar a caminho a começar pela casa: “O passo inicial deve ser dado na Igreja doméstica, onde o coração ardeu de amor, de paixão, ali na tua família, na tua casa”.

Dom Ricardo às famílias: igreja doméstica é a primeira onde o coração tem que arder

“A Igreja doméstica é primeira que o coração tem que arder, é a primeira que tem que sentir Deus presente dentro do lar”, insistiu dom Ricardo. Ele motivou os agentes a continuarem a levar a experiência do “Cantinho de Deus” nas casas, uma ação da Pastoral Familiar no Regional Sul 3 que incentiva as famílias a montarem um altar nos lares. “É uma maneira de dizer ‘Deus está morando, a nossa casa serve ao Senhor, é uma consagração das famílias’”, disse dom Ricardo.

Igreja: família de famílias

Nesse contexto, a Pastoral Familiar é tocada pela experiência vivida nas famílias e que extrapola para a “Igreja família de famílias”. Dessa forma, ela deve conduzir a ação pastoral, “com as muitas mãos dispostas a trabalhar todos juntos, com as nossas diferenças”.

Na passagem que inspira o lema do 3º Ano Vocacional do Brasil, está um indicativo para a atuação: “Jesus se aproximou daqueles dois, ele estava fazendo pastoral, porque eles estavam tristes, angustiados, desanimados. Devemos fazer arder o coração, chegar e dizer algo de bom, levar uma palavra. Na família, vamos fazer a experiência de Emaús, curando as nossas feridas, trazendo o Cristo como ponto de unidade para nós”.

Para dom Ricardo, a Pastoral Familiar é convidada a atuar num momento em que a família em crise precisa ser cuidada. “Nós estamos sendo chamados para isso. E aí começa os nossos pés a caminho”.

O XX Congresso Regional da Pastoral Familiar Sul 3 reuniu 240 participantes e contou com 15 dioceses representadas.

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