Acidigital
Apesar de o governo de Daniel Ortega liderar uma perseguição contra a fé há anos, “a Igreja continua viva na Nicarágua”, disse à ACI Prensa, agência em espanhol do grupo ACI, um padre nicaraguense.
Para o sacerdote, que preferiu manter o anonimato por motivo de segurança, “a dor continua afetando as famílias e as comunidades paroquiais por causa da expulsão de seus pastores e parentes”.
Ele lamentou que “a essa dor se somem os mais de 90 presos políticos, entre eles muitos colaboradores leigos da Igreja Católica no país”.
“Eles deportaram nossos pastores, congelaram o dinheiro das paróquias e dioceses, mas a Igreja na Nicarágua continua viva e caminhando”, disse.
Para o padre nicaraguense, isso se deve ao fato de que “é Deus quem conduz a Igreja, com a força de seu Espírito e Maria Imaculada, que acompanha nosso povo”.
Ele também enfatizou que “a Igreja não é uma ONG, nem é a oposição como o governo Ortega acredita, é algo que vai muito além”.
Daniel Ortega, presidente da Nicarágua, é um ex-guerrilheiro de esquerda que acumula trinta anos no poder no país, desde a revolução sandinista de 1979. O testemunho vivo de dom Rolando Álvarez