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Seis santos que viveram o exemplo da Divina Misericórdia de Cristo

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Acidigital

A devoção à Divina Misericórdia, que será celebrada no domingo (7), reúne milhares de católicos de todo o mundo, que, além de se entregarem ao amor misericordioso de Deus, se esforçam como os santos para imitar esta virtude com o próximo.

Em um artigo no jornal National Catholic Register, da rede EWTN, à qual pertence ACI Digital, Joseph Pronechen, escritor católico e autor do livro Fruits of Fatima – Century of Signs and Wonders, recordou que na história da Igreja Católica destacam-se alguns santos que em várias épocas e situações de vida viveram a misericórdia de Cristo.“Os santos nos ensinam que todos podemos seguir as instruções de Jesus para praticar a misericórdia: entre os pobres, nos hospitais e entre os aflitos, no confessionário, em um claustro ou na porta de um convento”, disse.

A seguir, seis santos que viveram a misericórdia e que podem ajudá-lo em seu caminho para a santidade:

1. Santa Faustina Kowalska

Pronechen lembrou que Cristo se revelou em visões a santa Faustina Kowalska, chamada de “Mensageira da Misericórdia”, e pediu a ela que mostrasse ao mundo sua Divina Misericórdia para a salvação das almas.

Ela narrou em seu diário que Cristo, “disfarçado de um jovem pobre”, se revelou a ela e depois de pedir e comer um prato de sopa, revelou a ela “que ele era o Senhor do céu e da terra” e desapareceu. Mais tarde, a santa escreveu que ouviu as seguintes palavras de Jesus em seu coração:

“Minha filha, as bênçãos dos pobres que me abençoam ao sair desta porta chegaram aos meus ouvidos. E sua compaixão, dentro dos limites da obediência, me agradou, e por isso desci do meu trono: para saborear os frutos da sua misericórdia”, escreveu.

Pronechen disse que a santa serviu ao próximo com misericórdia fazendo uma atividade muito simples: ser porteira na porta do convento; e que Jesus lhe ensinou que “é possível fazer o bem sempre e em todos os lugares e em todos os momentos” através de três formas concretas: com obras, palavras e oração.

“A plenitude da misericórdia está contida nesses três graus, e é uma prova inquestionável de amor por mim. Por este meio uma alma é glorificada e reverencia a minha misericórdia”, disse Jesus a santa Faustina.

2. São João Paulo II

Pronechen disse que nas últimas décadas, junto com santa Faustina Kowalska, são João Paulo II é uma das “duas grandes luzes que espalham o fogo da Divina Misericórdia pelo mundo”.

São João Paulo II, que era muito devoto da Divina Misericórdia, publicou em 1980 a sua carta encíclica intitulada Dives in Misericordia, na qual exorta os fiéis a voltarem o olhar para o mistério do amor misericordioso de Deus. Além disso, beatificou e canonizou santa Faustina Kowalska e instituiu o Domingo da Divina Misericórdia.

Na homilia para a canonização de santa Faustina, em 30 de abril de 2000, são João Paulo II disse que Cristo “inclinou-se sobre toda a miséria humana, material e espiritual” e que seu exemplo “levou às ‘obras de misericórdia’ espirituais e corporais”, que são “uma forma concreta de fazer-se ‘próximo’ dos irmãos e irmãs mais necessitados”.

Cristo ensinou que “o homem não só recebe e experimenta a misericórdia de Deus, mas é também chamado a ‘ter misericórdia’ para com os demais. ‘Bem-aventurados os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia’”, disse o santo.

3. Santa Teresa de Calcutá

Pronechen disse que santa Teresa de Calcutá viveu a misericórdia de Jesus em seu serviço aos mais pobres do mundo, por exemplo, costumava “recolher os moribundos e os pobres literalmente dos esgotos” e fazia tudo com alegria.

A santa chamava todos os pobres a quem servia de “Jesus disfarçado”; ela sempre “tratou-os com grande bondade e dignidade, alimentou-os e cuidou deles enquanto morriam, e realmente colocou em ação as obras de misericórdia corporais”, disse Pronechen.

Além disso, costumava animar os outros a fazerem a mesma coisa à sua maneira. “As calcutás estão em todas as partes, se tivéssemos olhos para ver. Encontre sua Calcutá”, disse. “Fale com elas com ternura. Que haja bondade em seu rosto, em seu olhar, em seu sorriso, no calor de sua saudação. Tenha sempre um sorriso alegre. Não dê apenas o seu cuidado, mas também o seu coração”, disse.

Santa Teresa de Calcutá costumava dizer que “Jesus deixou bem claro: tudo o que fizerdes ao menor dos meus irmãos, a mim o fazeis. Você dá um copo de água e me dá a mim. Você recebe uma criança pequena, e você me recebe”.

4. Santa Catarina de Sena

Pronechen disse que santa Catarina de Sena, declarada doutora da Igreja pelo papa são Paulo VI, serviu aos pobres com grande misericórdia aos 33 anos, a mesma idade em que santa Faustina Kowalska morreu.

Ela costumava dar conselhos pacientemente e rezar “por filas intermináveis ​​de pessoas com problemas”. Sua fama era tão grande que “três padres foram designados em tempo integral para ouvir as confissões daqueles que ela aconselhava”. E ela foi até “conselheira dos papas”.

Como outros santos, santa Catarina cuidava dos doentes e alimentava os idosos. Ela cuidou destemidamente daqueles atingidos por uma praga em 1374, “consolando os moribundos e enterrando os mortos”, disse Pronechen. “Muitas vezes seus atos de misericórdia incluíam o milagroso: Deus multiplicou a comida em suas mãos”, acrescentou.

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