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Unicef, a diretora Russell encontra o Papa: apelo de paz e proteção às crianças

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Vatican News

A diretora-geral do Unicef, Catherine Russell, concluiu no domingo, 26 de maio, uma visita de três dias a Roma, onde se encontrou com o Papa Francisco e se juntou a milhares de crianças por ocasião do primeiro Dia Mundial das Crianças, organizado pelo Vaticano para ajudar a incentivar a ação global em favor de milhões de crianças afetadas pela pobreza, conflitos e crise climática. “Não é fácil ser criança no mundo de hoje. Centenas de milhões de crianças continuam com suas vidas ceifadas por guerras e violência, pobreza e desigualdade, e pelo impacto das mudanças climáticas, como secas, incêndios, tempestades mais fortes e poluição”, disse Russell. “O Papa Francisco alertou contra a globalização da indiferença. Precisamos transformar a indiferença e o desrespeito aos direitos e ao bem-estar das crianças em uma globalização de paz, bondade e cuidado com cada criança em todos os lugares.”

Encontro com o Papa

Russell, de acordo com uma nota do Unicef, uniu-se ao Papa Francisco e a dezenas de milhares de crianças de todo o mundo, inclusive de países devastados pela guerra, juntamente com pais, celebridades locais e centenas de voluntários do Unicef no Estádio Olímpico de Roma. Durante o evento, organizado pelo Dicastério para a Cultura e a Educação da Santa Sé, Russell pediu às crianças presentes no estádio e àquelas que estavam assistindo ao redor do mundo que ajudassem a criar um mundo mais pacífico, equitativo e habitável. Acompanhada por dez crianças, a responsável pelo órgão da ONU se reuniu de forma privada com o Papa Francisco na Casa Santa Marta; também estavam presentes o padre Enzo Fortunato e Aldo Cagnoli, organizadores do JMC. Russell entregou duas pinturas de crianças da República Democrática do Congo, um país devastado pela guerra, onde as crianças sofrem terríveis violências e privações, que tanto o Papa quanto Russell visitaram nos últimos anos.

Construir um mundo amigável às crianças

“Em qualquer conflito ou desastre, as crianças são sempre as primeiras a sofrer, e são as que mais sofrem”, disse Russell. “Precisamos ouvir as vozes das crianças e realizar um mundo amigável para elas. Não podemos ser complacentes quando crianças são mortas, feridas e privadas de seu futuro.” Como afirma o Unicef, cerca de 400 milhões de crianças – ou cerca de 1 em cada 5 crianças – vivem em zonas de conflito ou fogem delas, em lugares como Gaza, Haiti, República Democrática do Congo, Sudão, Ucrânia e Iêmen. Ao mesmo tempo, mais de 1 bilhão de crianças vivem atualmente em países que correm um “risco extremamente alto” pelos impactos das mudanças climáticas.

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