Ouça a Rádio Coração Ao Vivo

Leão XIV aconselha contemplar Nossa Senhora para recuperar a esperança em tempos difíceis

- Publicidade -

Acidigital

O papa Leão XIV conduziu a oração do Ângelus na solenidade da Assunção de Nossa Senhora, celebrada hoje (15) na emblemática Praça da Liberdade, em Castel Gandolfo, onde cerca de 2,5 mil pessoas estavam presentes e o receberam com gritos de “Viva o papa!”

O papa citou o texto sobre Nossa Senhora na constituição dogmática Lumen gentium, do concílio Vaticano II, que diz que “a Mãe de Jesus, assim como, glorificada já em corpo e alma, é imagem e início da Igreja que se há-de consumar no século futuro, assim também, na terra, brilha como sinal de esperança segura e de consolação, para o povo de Deus ainda peregrinante, até que chegue o dia do Senhor (cf. 2 Ped. 3,10)”.

Leão XIV destacou que “Maria, que Cristo ressuscitado levou consigo, em corpo e alma, para a glória, brilha como ícone de esperança para os seus filhos peregrinos na história”.

O papa disse que “essa verdade da nossa fé está em perfeita sintonia com o tema do jubileu que estamos a viver: Peregrinos de esperança”.

Para o papa Leão XIV, o peregrino precisa de “uma meta que oriente a sua viagem”, uma meta que seja “bonita, atraente, que guie os seus passos e o revigore quando está cansado, que reavive sempre no seu coração o desejo e a esperança”.

Por isso, ele enfatizou que, no caminho da existência, “essa meta é Deus, amor infinito e eterno, plenitude de vida, de paz, de alegria e de todo o bem”.

“O coração humano sente-se atraído por tal beleza e enquanto não a encontra não é feliz; e, efetivamente, corre o risco de não a encontrar se se perder no meio da floresta escura do mal e do pecado”, disse o papa.

No entanto, Leão XIV enfatizou que “é aí que está a graça”. “Deus veio ao nosso encontro, assumiu a nossa carne, feita de terra e, simbolicamente, digamos que a levou consigo para o Céu, isto é, para Deus”.

“É o mistério de Jesus Cristo, encarnado, morto e ressuscitado pela nossa salvação; e, inseparável d’Ele, está também o mistério de Maria, a mulher de quem o Filho de Deus recebeu a carne, e o mistério da Igreja, corpo místico de Cristo”, disse o papa.

Ele disse que é “um único mistério de amor e, portanto, de liberdade”.

“Assim como Jesus disse sim, Maria também disse sim, acreditou na palavra do Senhor. E toda a sua vida foi uma peregrinação de esperança com o Filho de Deus e seu, uma peregrinação que, através da Cruz e da Ressurreição, a conduziu à pátria, ao abraço de Deus”, disse Leão XIV.

“Por isso, enquanto estivermos a caminho, como indivíduos, como família, em comunidade, especialmente quando as nuvens chegarem e o caminho se tornar incerto e difícil, levantemos o olhar, olhemos para ela, nossa Mãe, e reencontraremos a esperança que não engana”, encorajou o papa.

“Deus é maior do que o pecado dos homens”

Ao final do Ângelus, o papa pediu a intercessão de Nossa Senhora pela paz. “Ela, como Mãe, sofre pelos males que afligem os seus filhos, especialmente os pequenos e os frágeis”, disse ele.

Leão XIV disse que Nossa Senhora confirmou isso com muitas mensagens e aparições ao longo da história e que a proclamação do dogma da Assunção de Nossa Senhora ao céu ocorreu enquanto o mundo ainda vivia as consequências da Segunda Guerra Mundial.

“No entanto, não devemos desistir de ter esperança: Deus é maior do que o pecado dos homens. Não devemos resignar-nos à prevalência da lógica do conflito e das armas. Com Maria, acreditamos que o Senhor continua a socorrer os seus filhos, lembrando-se da sua misericórdia. Só nela é possível reencontrar o caminho da paz”, disse o papa.

Leia também

- Publicidade -

Últimas Notícias

- Publicidade -

Últimas Notícias

- Publicidade-
Fale com a Rádio Olá! Selecione um contato.