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Leão XIV alerta bispos amazônicos contra idolatrar a natureza criada para louvar a Deus

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O papa Leão XIV enviou mensagem aos bispos amazônicos que participam de um encontro em Bogotá, Colômbia, sobre a importância de cuidar da natureza sem se tornarem seus escravos ou adoradores.

Em telegrama ao cardeal Pedro Barreto Jimeno, presidente da Conferência Eclesial da Amazônia, assinado pelo cardeal Pietro Parolin, o papa agradeceu aos bispos por “seus esforços para promover o bem maior da Igreja para os fiéis do amado território amazônico”.

Falando sobre o que aprenderam no Sínodo da Amazônia, feito em outubro de 2019, Leão XIV os exortou a buscar, com base na unidade e na colegialidade de um “corpo episcopal”, modos concretos e eficazes de ajudar “os bispos diocesanos e os vigários apostólicos a cumprir sua missão”.

Para alcançar isso, o papa Leão XIV propôs três dimensões: a missão da Igreja de anunciar o Evangelho a todos os povos, o tratamento justo dos povos que ali vivem e o cuidado da casa comum.

“É necessário que Jesus Cristo, em quem se recapitulam todas as coisas, seja anunciado com clareza e imensa caridade entre os habitantes da Amazônia”, disse o papa. Para o papa, é preciso “lhes dar o pão fresco e límpido da Boa Nova e o alimento celeste da Eucaristia, único meio para ser verdadeiramente o povo de Deus e o corpo de Cristo”.

“Onde se prega o nome de Cristo a injustiça retrocede proporcionalmente, pois, como assegura o Apóstolo Paulo, toda a exploração do homem pelo homem desaparece se somos capazes de nos recebermos uns aos outros como irmãos”, disse Leão XIV.

Dentro dessa “doutrina perene”, o papa enfatizou a importância de cuidar da “casa” que Deus Pai “nos confiou como administradores solícitos, de modo que ninguém destrua irresponsavelmente os bens naturais que falam da bondade e beleza do Criador”.

“Nem, muito menos, se submeta a eles como escravo ou adorador da natureza, pois as coisas nos foram dadas para alcançarmos o nosso objetivo de louvar a Deus e, assim, obter a salvação de nossas almas”, advertiu por fim o papa.

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